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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O VENTO

Como se fosse possível
o vento surgir do nada,
ir arrastando as coisas
que estão  no caminho,
como se não houvesse
um elemento gerador
de fenômenos assim,
condutores do medo...

Aconteceu ontem
ao adentrar da noite,
um turbilhão de gases
varrendo a atmosfera,
arremessando a poeira,
sacudindo tudo em volta,
rasgando troncos de  árvores
e nós mudos e impotentes...

O deus-bicho-homem
inventor da bomba H
e de outros brinquedos
venenosos e mortíferos,
que se pensa a cereja
do bolo da criação,
e até pode muita coisa,
mas ajoelha-se à natureza...













15 comentários:

  1. Muito belo e verdadeiro!
    Obrigada pelo sem carinho sempre, lá no meu blogue.

    Beijo

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    1. Querida amiga, poetisa, Cidália, obrigado pela visita e pelo carinho desde além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana de outono.

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  2. Querido amigo Dilmar, amei ler esse seu poema que nos faz lembrar que realmente o homem não é nada diante das forças da natureza, eis que quando acontece algo de força superior, ele treme na base e fica totalmente impotente!
    Ajoelhamos todos diante da natureza, pois com certeza o homem faz e desfaz, mas nesse quesito, ah, não tem jeito, não mesmo!
    Abraços apertados e sei que também terás uma ótima semana!

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    1. Querida amiga Ivone, obrigado pela visita e obrigado pelas palavras sábias. Sim, teremos uma ótima semana.

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  3. O homem tem a mania,
    de enfrentar a natureza
    quando perde a valentia
    continua com a malvadeza!

    Foi bem escolhido,
    o vento como tema
    a certeza tenho disso
    escreveu belo poema!

    Tenha uma boa noite caro amigo poeta Dilmar, um abraço,
    Eduardo.

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    1. Meu caro amigo e poeta Eduardo, obrigado pela visita poética desde além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma bela tarde outonal.

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  4. Oi Dilmar,
    Por aqui também foi assustador!
    Como bem disse, ficamos impotentes, mudos de medo!
    Amei ler aqui! Feliz semana!

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    1. Cara amiga Jossara, obrigado pelo comentário. Pois é, parece que o temporal aconteceu em praticamente todo o estado. Um abração. Tenhas uma linda semana.

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  5. Dilmar
    temos de ter um grande respeito pela mãe natureza.
    o seu poema está bem escrito.
    um beijo
    :)

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    1. Perfeito, amiga Piedade! Obrigado pela visita de além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.

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  6. O Vento

    Ao largo, indiferente, passa o vento
    Invisível e tenaz, aponta igual seta
    Não mais um dia chato e nevoento
    Sinais de melhora o clima acarreta.

    Entre folhas, leve cicio de lamento
    Como se do vento aquilo fora meta
    À paisagem, certo que traz alento
    Que alegria da natureza completa.

    Aos poucos, o vento se torna brisa
    Mantendo uma corrida mais suave
    E onde soprava forte, agora desliza.

    De modo a não mais causar entrave
    E, assim, vai devagar e se eterniza
    E não mais um tal fenômeno grave.

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  7. Meu caro amigo poeta Jair, muito obrigado pela beleza e doçura de soneto. Um abração daqui de POA. Tenhas uma ótima semana.

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  8. Dilmar. Muito verdadeira sua poesia.Contra as forças da natureza ficamos sem ação.Por aqui os ventos também causaram estragos.

    Obrigada pela visita,volte sempre.Se gostou de meu espaço,siga_me.Eu sempre retribuo a visitas e seguidores.
    Gostaria de ter mais um poeta na minha lista.

    Beijos sabor carinho e uma terça_feira de paz

    Donetzka

    Blog Magia de Donetzka

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  9. Obrigada pela visita,Dilmar.

    Realmente você não me segue,mas seus comentários são ótimos.

    E estamos no face também.

    Você deixa respostas aqui.Eu não costumo fazer isso ou voltar para ver.

    Qualquer recado p mim,use os comentários do meu,ok?

    Feliz semana

    Donetzka

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  10. Como disse 'Victor Hugo', é triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve!
    Olhe a potência, a fúria dos estragos feitos essa semana! Foi o recado dado...
    Muito bom, abraços, amigo Dilmar!

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