Aquele senhor aposentado,
vivendo dentro de casa,
há muito tempo não ia lá fora.
Mas ontem à tarde,
deu-lhe na veneta,
fazer algo diferente.
Lembrou-se das coisas da rua,
decidiu-se por um passeio,
queria ver gente de perto.
O personagem tomou um táxi,
desceu numa praça histórica,
mas o local estava deserto.
Nosso herói pensou consigo:
é muito cedo e adormeceu
sentado num banco de pedra.
Despertou às três da tarde,
olhou para todos os lados,
mas a praça estava às moscas.
O homem não se deu por vencido,
buscou outras praças da cidade,
mas todas estavam vazias.
Por fim, nosso amigo concluiu
que havia se equivocado.
Deveria ser um dia útil de semana
com todo mundo no trabalho e no estudo.
O velhinho assustou-se à porta de casa
quando alguém confirmou que era domingo.
- Mas cadê as pessoas que eu não as vejo em nenhum lugar?
- Bom, as pessoas são as pessoas (ouvir mutantes); elas aderiram ao chamado:
"A gente se encontra na frente da telinha!"