Vai Chape!
Era um mantra
de uma nação verde.
Vai Chape!
Era o sonho de um povo.
Vai Chape!
Era a força de uma egrégora.
Vai Chape!
Era um conto de fadas moderno.
Vai Chape!
Era o arco-íris de uma comunidade feliz
Vai Chape!
É o grito desesperado diante do incomensurável
Vai Chape!
É a homenagem do mundo a uma cidade enlutada
Vai Chape!
É a memoria da tragédia registrada nos livros de Akasha
Vai Chape!
É o grito que ficará trancado por muito tempo
Vai Chape!
É a lágrima presa nos olhos do Brasil.
Vai Chape!
È a dor que será atenuada pelo tempo
Vai Chape!
É o mantra da saudade eterna.
Vai Chape!
Vai Chape!
Vai Chape!
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
DO CAOS AO CAOS
Após o caos primitivo,
época dos cataclismos,
de confusão dos elementos;
terra, água e fogo,
abalos de toda ordem
convulsionaram o planeta.
Na proporção em que
as forças que atuavam
de forma violenta
foram estabilizando
surgiram condições
de vida na terra.
De repente as convulsões
se deslocaram para dentro
do homem, e, enquanto
essas forças estiverem
atuando em nosso âmago,
por certo há de faltar
a serenidade necessária
para entendermos
o que estamos fazendo aqui.
atuando em nosso âmago,
por certo há de faltar
a serenidade necessária
para entendermos
o que estamos fazendo aqui.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
TUBO DE ENSAIO
Disserem que eu desidratava a palavra
retirando a pureza dos vocábulos
quando os colocava no papel.
Mas eu continuei rascunhando
com as palavras submissas
em momentos distraídos.
Voltaram à carga e disseram
que eu fazia o papel do esnobe
procurando janelas pra pôr a cara.
Então, parei, respirei, pensei,
decidi:se na natureza nada se perde,
porque não prosseguir meus ensaio inofensivos?
retirando a pureza dos vocábulos
quando os colocava no papel.
Mas eu continuei rascunhando
com as palavras submissas
em momentos distraídos.
Voltaram à carga e disseram
que eu fazia o papel do esnobe
procurando janelas pra pôr a cara.
Então, parei, respirei, pensei,
decidi:se na natureza nada se perde,
porque não prosseguir meus ensaio inofensivos?
terça-feira, 15 de novembro de 2016
DITOS
Eu e muita gente pensamos
que nos induziram a crer
durante muito tempo
que somos um povo bom.
Diz o adágio que um mentira
repetida sistematicamente
adquire foro de verdade
no transcorrer do tempo.
Mensagens à margem do equívoco
nem sempre foram analisadas
à priori, quando vendidas
no balcão da maldade.
Pois muitas vezes, o desejo
das almas boas de transmutar
o lixo que paira sobre as cabeças,
o joga sob o tapete da realidade.
Fôssemos um povo bom,
as estatísticas brasileiras
não seriam recheadas
de tanta perversidade.
Fôssemos de fato um povo bom
não haveria tanta desonestidade,
tanto crime, tanto roubo,
nem tanta corrupção
que nos induziram a crer
durante muito tempo
que somos um povo bom.
Diz o adágio que um mentira
repetida sistematicamente
adquire foro de verdade
no transcorrer do tempo.
Mensagens à margem do equívoco
nem sempre foram analisadas
à priori, quando vendidas
no balcão da maldade.
Pois muitas vezes, o desejo
das almas boas de transmutar
o lixo que paira sobre as cabeças,
o joga sob o tapete da realidade.
Fôssemos um povo bom,
as estatísticas brasileiras
não seriam recheadas
de tanta perversidade.
Fôssemos de fato um povo bom
não haveria tanta desonestidade,
tanto crime, tanto roubo,
nem tanta corrupção
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
EU SOU
Eis uma manhã amena
repleta de quase,
sob o império
do meio termo;
cheia de significados,
reféns da linguagem.
Porém, tudo que eu disser
perderá o sentido
fora do nosso contexto,
ainda bem limitado.
Daí a necessidade
de tantos vocábulos
para que ocorra
a comunicação
entre as criaturas.
Quando ouvimos
a expressão "eu sou"
pensamos, equivocadamente,
no Cristo, porque ignoramos
a amplidão do termo.
Não sabemos o significado
de consciência cósmica.
um nível onde a palavra
é aleatória.
Quando atingirmos
o patamar do "Eu Sou"
estaremos integrados no bem,
leremos o pensamento do outro
e estaremos em todos os lugares
ao mesmo tempo.
Mas o tempo terá
aspecto de espaço.
repleta de quase,
sob o império
do meio termo;
cheia de significados,
reféns da linguagem.
Porém, tudo que eu disser
perderá o sentido
fora do nosso contexto,
ainda bem limitado.
Daí a necessidade
de tantos vocábulos
para que ocorra
a comunicação
entre as criaturas.
Quando ouvimos
a expressão "eu sou"
pensamos, equivocadamente,
no Cristo, porque ignoramos
a amplidão do termo.
Não sabemos o significado
de consciência cósmica.
um nível onde a palavra
é aleatória.
Quando atingirmos
o patamar do "Eu Sou"
estaremos integrados no bem,
leremos o pensamento do outro
e estaremos em todos os lugares
ao mesmo tempo.
Mas o tempo terá
aspecto de espaço.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
O AÇÚCAR, A VIDA, A POLÊMICA...
Outro dia, ao pegar um cafezinho
sem açúcar, provocaram-me:
- É loucura beber café amargo!
Para não perder a glosa, brinquei:
- A vida é doce o suficiente!
E a tréplica veio de imediato:
- A vida é uma droga!
E prosseguimos tipo papo de futebol,
onde coisas são ditas assim a esmo,
para saciar o deleite de tergiversar.
sem açúcar, provocaram-me:
- É loucura beber café amargo!
Para não perder a glosa, brinquei:
- A vida é doce o suficiente!
E a tréplica veio de imediato:
- A vida é uma droga!
E prosseguimos tipo papo de futebol,
onde coisas são ditas assim a esmo,
para saciar o deleite de tergiversar.
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
NÃO SOMOS ILHAS
Hoje pela manhã
falei com uma cara
que não conheço
Mas a conversa
fluiu tão natural
como se fôssemos
velhos conhecidos.
Fiquei pensando,
porque a gente
cria barreiras
e se comunica
tão pouco?
Quando iremos perceber,
que nosso semelhante
é mais um irmão
da grande família
da qual todos
somos parte.
E não importa
que digamos
o contrário,
porque é
fato real.
falei com uma cara
que não conheço
Mas a conversa
fluiu tão natural
como se fôssemos
velhos conhecidos.
Fiquei pensando,
porque a gente
cria barreiras
e se comunica
tão pouco?
Quando iremos perceber,
que nosso semelhante
é mais um irmão
da grande família
da qual todos
somos parte.
E não importa
que digamos
o contrário,
porque é
fato real.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
ACHO QUE ESTOU RABUGENTO
Depois de muito anos
sem ouvir rádio
senti vontade
de conectar
as ondas.
Retirei
um aparelho
do bau
e confesso:
soou estranho,
fora de foco
Acostumado,
antigamente,
com a velha
Rádio Guaíba,
AM, 720;
agora só encontrei
estações FMs
irradiando
futilidades,
asneiras,
bobagens...
Será que as rádios
perderam a qualidade
ou eu mudei para pior,
ficando chato, ranzinza
e rabugento?
sem ouvir rádio
senti vontade
de conectar
as ondas.
Retirei
um aparelho
do bau
e confesso:
soou estranho,
fora de foco
Acostumado,
antigamente,
com a velha
Rádio Guaíba,
AM, 720;
agora só encontrei
estações FMs
irradiando
futilidades,
asneiras,
bobagens...
Será que as rádios
perderam a qualidade
ou eu mudei para pior,
ficando chato, ranzinza
e rabugento?
Subscrever:
Mensagens (Atom)