Após o caos primitivo,
época dos cataclismos,
de confusão dos elementos;
terra, água e fogo,
abalos de toda ordem
convulsionaram o planeta.
Na proporção em que
as forças que atuavam
de forma violenta
foram estabilizando
surgiram condições
de vida na terra.
De repente as convulsões
se deslocaram para dentro
do homem, e, enquanto
essas forças estiverem
atuando em nosso âmago,
por certo há de faltar
a serenidade necessária
para entendermos
o que estamos fazendo aqui.
atuando em nosso âmago,
por certo há de faltar
a serenidade necessária
para entendermos
o que estamos fazendo aqui.
Bom dia amigo Dilmar, seus versos nos lembram bem coisas caóticas do passado, a natureza era a que mais "reclamava" das investidas do homem, hoje ela ainda reclama, mas com ela há o caos da existência do homem que nunca fica feliz, acho que é isso, infelicidade generalizada!
ResponderEliminarAbraços apertados!
Cara amiga Ivone, obrigado pela visita. Pois, então, nossa infelicidade é o resultado da nossa busca, ou seja, do modo como a buscamos e do lugar em que procuramos. Procuramos fora aquilo que está dentro, mas, também somos insaciáveis, pois queremos a felicidade perene, eterna; em um mundo onde tudo é fugaz.
EliminarUm abraço. Sei que terás um lindo dia.
Meu querido amigo, sim, a felicidade existe, mas ela está em pequenas coisas, ela é sutil, nem todos a percebem!
EliminarQuero lhe dizer que deixei resposta em seu comentário, pois estamos todos muito triste pela dor dos que perderam seus entes queridos nesse triste desastre de avião com os jogadores e todos os que estavam felizes, aliás, a dor é de todos, a vida é mesmo efêmera aqui na Terra!
Meu filho vive viajando, ele sempre está a bordo de um avião, ele sempre me diz que o melhor da vida é viver, se se está fazendo o que se gosta até a morte é algo que não assusta, acho que ele tem razão, "foi criado por mim, é destemido", a vida é eterna mesmo!
Abraços apertados!
Acróstico
ResponderEliminarDonde sai essa terrível convulsão
Obstando a clareza da razão?
Caos interno de origem estranha
Açoda nossas relações humanas
O qual nossa convivência arranha
Selando tosco viver em chicanas.
Assim, escolhemos isso, ou não
Optamos nós por essa sujeicão?
Clara resposta: é maldito o homem
Assim, da Terra se achando dono
Os seus bons princípios se vão, somem
Sacripanta ele, sequer perde o sono.
Caro amigo poeta Jair, obrigado pelo acróstico. Perfeito, estamos vivenciando um tempo de ausência de princípios. A integridade é uma mercadoria que anda escassa no mercado atual.
EliminarUm abraço. Tenhas um bom dia.
Maravilhoso, sempre :-)
ResponderEliminarBeijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Cara Cidália, obrigado pelo carinho.
EliminarUm abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
O Planeta está condenado,
ResponderEliminarninguém mais o irá salvar
neste mundo tão apressado
a ganância o está a devassar!
Não se olham a meios,
para os fins se atingir
aqueles que são alheios
vivem no mundo a fingir!
Querendo à sociedade parecer,
o que não são na realidade
boa gente se deixa convencer
por neles desconhecer a maldade!
Boa tarde amigo Dilmar,
sem nenhumas confusões,
que é para não atrapalhar
o funcionamento das instituições!
Um abraço.
Caro amigo Eduardo, obrigado pela visita poética. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
EliminarA Humanidade passa por momentos muito difíceis, mas temos que ter esperança e fé que um dia o homem se cansará de errar e certamente tudo mudará.
ResponderEliminarUm grande abraço. ´
Elys.
Perfeito, meu caro amigo Élys. Obrigado pelo comentário. Tenhas uma boa noite.
EliminarBoa tarde, Dilmar,
ResponderEliminarinteressante seu texto sobre o caos.Fala-se tanto em que o mundo está um caos, porém primeiramente ele aconteceu fora, como você bem falou, mas em seguida se instalou dentro do homem e a humanidade foi assolada por ele.É como se mesmo acordados, continuamos dormindo, é complexo, mas correto. Em seu comentário, na minha postagem, no meu blog, você falou sobre o espiritismo, se me der permissão, digo que não é apenas uma filosofia de vida, mas um tripé: Filosofia, Ciência e Religião. Sou espírita participante. Desculpe se invadi seu espaço com palavras minhas. Grande abraço!
Cara amiga Marli, obrigado pelo comentário. Não considere invasão, pois este espaço aceita com tranquilidade opiniões, críticas, informações, enfim, toda a troca de ideias acaba somando e dando vida ao blog. Um abração. Tenhas uma boa noite.
EliminarVocê fez uma ótima comparação, Dilmar: quando a Terra se aquietou, surgiram as inquietações nos seus habitantes. Acho que estou boazinha em falar "inquietações". Ficamos bárbaros! Cometemos barbáries! E estamos vivendo, ainda o caos. O homem quanto mais tem, mais quer, maior é a luta para conquistar. Creio que quando melhorar de um lado, vai piorar do outro. Igual a cupim, matamos os bichos de um lado do armário, eles aparecem no outro canto, só se deslocam.
ResponderEliminarA humanidade é assim, ficar satisfeita, humanizada, dócil... jamais. Não há forças para essa conscientização em massa.
ótimo, amigo Dilmar, perfeito.
Abraços invernais, ainda!
Pois, cara amiga Tais, se houver a conscientização ainda vai demorar bastante; talvez daqui a uns milhares de anos aconteça, mas por hora é o que temos.
EliminarObrigado pelo comentário. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
Entendo que o caos está na terra, em boa parte, mas é no Homem que ele (caos) se faz presente com intensidade, não apenas nos nossos dias, em que o Brasil está praticamente destruído, mas em tantos outros séculos, tendo como principal exemplo a figura de Adolfo Hitler e os seus Nazista, que detonaram o que puderam, sob o seu comando ou longe dos olhos da fera. Tu estás com a razão, amigo Dilmar.
ResponderEliminarGrande abraço. Pedro.
Perfeito, meu caro Pedro! Nenhum ser nasce com objetivo de fazer o mal, entretanto, muitos não fazem outra coisa.
EliminarObrigado pelo comentário. Tenhas uma boa noite.
Simplesmente sublime!
ResponderEliminarUm abraço
Maria
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarGostei de ler,amigo Dilmar. Sempre com colocações inteligentes...
ResponderEliminarBeijo.
Perfeito meu bom amigo e poeta Dilmar, uma analogia, um perceber-se em si, enquanto isso o homem vaga pelo planeta (agora novamente com o exôdo do oriente), mas bem pior, não estamos procurando em nós, não assumimos nada, por assim fica fácil apontar o outro que talvez, queira fazer alguma coisa pra o bem comum e para seu umbigo. ótimo poema que faz refletir, o que estamos fazendo conosco ?
ResponderEliminarps. Carinho respeito e abraço.
"queira fazer alguma coisa para o bem comum e não para seu umbigo"
EliminarSabemos que tudo tende ao equilíbrio. Com certeza isso também acontecerá conosco, pois um dos itens da evolução é a conquista da paz interior. Muita paz!
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