Minhas retinas levarão,
por onde eu ande,
a delicadeza desta tarde.
A suavidade do azul tocando,
com dedos de veludo,
a porcelana da terra.
A dádiva da luz esparramada
sobre a aquarela da natureza
lembra aos sentidos embriagados
a fusão do fogo cósmico
com os matizes da terra.
A musicalidade dos anjos
na transmutação das cores.