Quando dei por mim
estava dentro do palco
de um teatro primitivo
representando a peça vida.
Percebi naquele instante
que somos todos canastrões
dentre milhões de personagens
que passaram por aqui.
É uma obra tão antiga,
qual a idade do mundo,
no entanto se renova
toda vez que vai ao palco.
Ator e platéia se confundem
à medida que a fantasia
escapa do controle do artista
e as vezes a crítica comenta:
a vida imita a arte.
domingo, 11 de julho de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Muito, muito bonito o seu poema, amigo Dilmar!
ResponderEliminarE muita vez tenho esse mesmo sentimento: a vida é uma peça, sempre...
Grande abraço, meu amigo!!!
Dilmar,
ResponderEliminarMas o poeta despe as mascáras e faz da vida uma arte. Não por isso menos dolorosa, mas possível.
Te sigo!