Drummond disse que havia
uma pedra no meio do caminho,
falou também:
mundo, vasto mundo,
se meu nome fosse Raimundo
não seria uma rima,
seria uma solução.
Grande Drummond, teu tamanho é inaferível...
Já o político disse
não entendo nada de poesia,
mas no meio do caminho existem votos,
solução para o meu projeto pessoal...
Água e a azeite,
poesia e política,
anelos e praxis,
metais não moldáveis...
José Sarney até tentou,
mas pergunto aqui:
é o caso do político buscando refrigério
nas águas políticas
ou o poeta inconformado com o silêncio da palavra
querendo sondar a aridez do deserto
pela aresta do ninho das cobras?
Será?!
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
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Alguém disse
ResponderEliminarQue no caminho uma pedra havia
Foi Drummond que conhecia
Para que alguém no caminho a visse!
Para nela não tropeçar
Assim disse ele avisando
Para seu caminho continuar
E na pedra não tropeçando!
Mas quando chega
No momento da política
Alguém na pedra tropeça
Porque nas promessas acredita!
Boa quarta-feira para você,
amigo Dilmar Gomes.
Deste poema gostei
Com prazer o comentar
Sempre que puder aqui voltarei
Comigo sempre pode contar!
Um abraço
Eduardo.
Abração daqui do sul do Brasil, amigo Eduardo. Obrigado pelo comentário poético. Tenhas um grande dia.
ResponderEliminarQue perfeito!! Pena, que política e poesia não combinam, não é mesmo, amigo??
ResponderEliminarLuz e paz em seu caminho!!
Beijinhos!!♥
Obrigado amiga Maria. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
Eliminar"Do lugar onde estou já fui embora"
ResponderEliminar(Manoel de Barros)
(não consigo esconder a irritação
com tantos caras de pau no horario político)
Abraçao.
Amiga Margot, prefiro não assistir ao horário político. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarOlá amigo Dilmar, como sempre seus poemas nos ensinam e alertam, mas amigo, em política não há o que fazer, temos só de arriscar, quem sabe um dia ainda poderemos acertar né mesmo?
ResponderEliminarGrande abraço!
Amiga Ivone, obrigado pelas palavras carinhosas. Um abração. Tenhas uma boa noite.
EliminarAh, quanto ao poeta Sarnei, nossa,nem dá para entender, pois é, poesia é sensibilidade e em política só se vê interesses pessoais, mais nada!
ResponderEliminarMais abraços!!!
Querida, tu sabes que a política está em toda parte, pois José Sarney concorreu com Mario Quintana a uma vaga na Academia e levou a melhor! Sarnei - um poeta menor - é acadêmico enquanto Quintana, poeta consagrado, morreu sem ter entrado na Academia.
EliminarUm abração.
Dilmar, é tão triste isso, os devidos valores são reconhecidos somente pelo próprio, no caso Quintana, ele sempre soube dos seus valores, o admiro e amo como muitos brasileiros sensíveis como nós, você além de sensível é também muito inteligente que ensina e muito as pessoas a pensarem, pois o que falta mesmo é incentivo aos pensamentos, pessoas precisam aprender a pensar!
EliminarAbraços
Ivone
Dilmar, oi...Belíssima reflexão, é realmente prazeroso te ler, parabéns! Um grande abraço prá ti(também aqui do Sul do Brasil...rsrs...sou gaucha!)
ResponderEliminarObrigado amiga. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarPara a pergunta fico com a primeira opção. ô criaturinha difícil é o tal do político viu? Gr. bj. meu querido!
ResponderEliminarObrigado amiga Cris. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarUauuuu! Que reflexões, comparações, alusões, etc. Político fazendo poesia, em minha opinião, não combina. Já Drummond, adoooooro!
ResponderEliminarMuita paz!
Obrigado amiga Denise. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarOi Dilmar tudo bem? Sua bela reflexão poética me fez pensar o seguinte: Para os políticos é ao contrário do que disse Drumond: é no meio da pedra que tem um caminho. Sempre eles acham um caminho de votos nas pedras que nós brasileiros temos em nossos caminhos...: Na seca do nordeste, na criminalidade das grandes cidades, na falta de emprego, nas filas dos hospitais, na educação precária, etc... Em todas essas pedras eles conseguem traçar um caminho largo e pavimentado de dólares. Acho que são mágicos. Obrigado pela visita e comentário em meu blog, volte sempre. Abraços do amigo Bicho do Mato.
ResponderEliminarPerfeito o teu raciocínio, meu amigo. Obrigado. Tenhas uma linda semana.
Eliminarum bela e inteligente comparação entre os politicos e a poesia, é um contraste a beleza e o encanto que os versos nos trazem, enquanto que dos politicos já nada se espera mais...
ResponderEliminarbeijos
Obrigado amiga Jeanne. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarAcho muito difícil a poesia e a política se entenderem...
ResponderEliminarSer poeta é ser sensível e os políticos não sabem o que
é ter sensibilidade.
Um bom fim de semana.
Bj.
Irene
Realmente, são coisas diferentes, amiga Irene. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarSensacional , como tudo que escreve, Dilmar
ResponderEliminarAdorei a parte
"José Sarney até tentou,
mas pergunto aqui:
é o caso do político buscando refrigério
nas águas políticas..."
A tentativa dele "morreu na praia"
Abçs
Obrigado amiga Patrícia. Um abração. Tenhas uma linda semana.
EliminarDilmar eu adoro passar aqui, uma surpresa atrás da outra o olhar poético atento que nos faz refletir e você sintetiza lindamente o que sentimos, super parabéns pela sensiblidade apurada. abraços e um lindo final de semana onde a água do céu escorre pelas vidraças e nos alivia a tensão que o calor deixou, tudo certinho, tudo perfeito. bjos.
ResponderEliminarObrigado amiga Eva. Um abração. Tenhas uma semana poética.
Eliminartalvez se o politico entendesse poesia, teria mais sensibilidade para não pensar só em si mesmo e doar aos outro também
ResponderEliminarbeijinhos
Perfeito, amiga Luna. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarAplauso Dilmar..
ResponderEliminarPolíticos e poesia abraçados talvez o mundo seria mais sensível do que corrupto, ou mais sábio do que ditador de regras e falsas leis.
Abraços e tenhas uma maravilhosa semana
Obrigado amiga Cecilia. Um abração. Tenhas uma linda semana.
EliminarObrigado Evanir. Visitarei o teu blog com certeza. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
ResponderEliminarÉ, o que falta aos políticos é a poesia da vida, a maioria tem a aridez da ganância.
ResponderEliminarBjs