terça-feira, 22 de setembro de 2015
JUVENTUDE
Lembro-me das manhãs de setembro
embaladas na voz da cantora Vanusa;
havia sol, havia o perfume inebriante
das flores coloridas daquelas primaveras,
havia garoa, chuva, neblina naqueles dias,
e não tinha importância porque éramos felizes
éramos felizes e nem sabíamos quer éramos,
porque talvez a felicidade seja isso mesmo:
uma coisa sem nome, uma leveza de alma,
um estado de espírito entrelaçado com a
juventude, estação luz da nossa existência.
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Que maravilha de poema!
ResponderEliminarAdorei. Obrigada
Beijo de boa noite
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Obrigdo pelo carinho, cara amiga Cidália. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda tarde/noite.
EliminarSe suave, soprava o vento,
ResponderEliminarde seda, vestia uma linda blusa
lembra-se da cantora Vanusa,
e das manhãs de Setembro.
Amanhã chega o Outono,
às nove horas, aqui a Portugal
pois, não sendo nenhum engano
é um acontecimento normal.
Essa tal de juventude,
onde é que ela terá ficado
não adianda fazer queixume
não se vê em nenhum lado.
Tenha uma boa noite,
amigo Dilmar, um abraço,
Eduardo.
Caro Amigo Eduardo, obrigado pela visita poética de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda tarde.
EliminarLinda lembrança, também me lembro muito bem, das lindas "manhãs de setembro" na linda voz da cantora Vanusa!!!
ResponderEliminarAmei ler aqui amigo Dilmar!
Tenhas uma linda Primavera, bem florida, colorida...Enfim com tudo de bom que mereces!
Abraços!
Cara amiga Ivone, obrigado pela visita e pelo carinho de sempre. Um abração. Tenhas, sei que terás, um lindo dia e uma ótima primavera.
EliminarSoneto-acróstico
ResponderEliminarPassou
Não, poeta, se os anos chegados são
Outros serão nossos entendimentos
Seja Vanusa apenas lembrada então
Sendo o passado legado aos ventos.
Ah sim! Éramos felizes, por que não?
Jovens mui audazes, cem por cento
Usufruindo o que os tempos nos dão
Vivendo ao máximo qualquer alento.
E agora nossas articulações doloridas
Nosso cabelo deixou a cor, até o viço
Todos os dias mais parecem partidas.
Urgência é quase um compromisso
Dia destes, uma passagem só de ida
E então, no Guaíba, pescar de caniço.
Caro amigo poeta Jair, obrigado por este belo acróstico. Muito bom mesmo!
EliminarUm abração. Tenhas uma ótima tarde.
Eu não te digo que este cara é surpreendente, olha que primor de poema, o poeta Jair, senhor de todas as palavras.
EliminarBondade de vocês caríssimos poetas, eu apenas arranjo as palavras num suposto poema, quem lhes dá o significado final são os leitores. muito obrigado pela consideração, que não sei se mereço.
EliminarBom dia, Dilmar.
ResponderEliminarAdoro esta canção, e coloquei-a no meu Face há alguns dias.
Que a tua primavera seja rica!
Ana Bailune, obrigado pela visita. Um abração daqui do sul do Brasil. Também desejo-te uma linda primavera.
EliminarAmigo Dilmar, você lembra como a primavera era esperada e chegava exuberante e alegre? De uns anos pra cá tenho notado que pouco se fala na primavera e você relatou muito bem. Estamos preocupados com os abalos do país e a juventude com seus Smartphones caminhando e teclando..., poucos notam as flores desabrochando e a alegria dos pássaros. Sim, como éramos felizes! Não se vive do passado, mas também não esquecemos; por que esquecê-lo?
ResponderEliminarPerfeito, como sempre!
Abraços, amigo.
Amiga Tais, obrigado pelo comentario. Pois é, hoje não há tempo para curtir a natureza. Nos anos 80/90, a adolescência/ juventude foi absorvida pela tv e pelos videogames, mas neste jovem século o mundo virtual ocupou as mentes da juventude.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda tarde.
Ah, esqueci rs: creio que a música da Vanusa é a que melhor retrata essa estação que está fora e dentro de nós, acho linda música e letra!
ResponderEliminarManhãs de setembro, na voz da Vanusa; composição de Mario Campanha, autor pouco lembrado.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda tarde.
...nas manhãs de setembro, nas manhãs de setembro, eu quero sair, eu quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar nas manhãs de setembro, nas manhãs de setembro...meu querido poeta e amigo Dilmar, chegou a primavera, a estação das flores, dos amores, da vida...eu pude sentir o aroma na memória daqueles dias, em que não sabia que era feliz e eu era tão inocente....Feliz Primavera para nós querido amigo.
ResponderEliminarps. Carinho respeito e abraço.
Caro amigo Jair Machado, obrigado pela visita comentada. Pois é, belos dias, né amigo! Isso a´, feliz primavera para todo mundo, para nossas cidades, hoje tão abandonadas, para o nosso estado, no fundo do poço e para o nosso, esse caos enxovalhado, lamacento e corrompido. Que as chuvas primaveris limpem toda essa sujeira que paira sobre a nossa nação.
ResponderEliminarJair, quis dizer: nosso país.
EliminarUm abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
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