Quando a gente vivia na caverna
não sabia das horas
nem dos dias
dos meses
dos anos
Quando a gente vivia na caverna
também não tinha nome
não tinha medo
não tinha fome
Quando a gente vivia na caverna
não tinha nada.
Não necessitava
de nada.
Tinha tudo.
domingo, 29 de janeiro de 2017
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Mesmo! Havia saúde! Actualmente nunca ninguém está bem com nada.
ResponderEliminarBeijo e um Domingo feliz
Obrigado, cara amiga Cidália. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um lindo domingo.
EliminarNem tão pouco cativante,
ResponderEliminarnão sei se era bom ou bera
desse tempo tão distante
quando se vivia na caverna!
Desse tempo, hoje é diferente,
neste mundo toda a gente reclama
parece que ninguém está contente
porque todos querem é mais mama!
Tenha uma boa tarde de domingo, caro amigo poeta Dilmar, um abraço,
Eduardo.
Verdade, cara amigo poeta Eduardo, parece que todo quer mais mama, mais teta. Obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo domingo.
ResponderEliminarTudo é nada
ResponderEliminar“Tenho rumas de bens materiais
Um universo, sendo muito rico
De fato, ainda quero muito mais
O saite oferece algo? Então clico”.
É desse modo que pensa muita gente.
Na verdade, tais bens não são riqueza
Apesar que ricos creem nessa parada
Deixando-se levar por aquela certeza
Assim não veem que ter tudo é nada.
Caro amigo poeta Jair, obrigado pela réplica poética. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
EliminarVerdade...
ResponderEliminarAquele devia ser um tempo que se renovava a cada segundo.
Sem pressa, sem vaidade, sem máscaras.
Era um crescimento espontâneo.
Belo texto Dilmar.
Abraço
Fernanda, obrigado pelo comentário. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarQuanto mais velho fica o mundo, seus habitantes ficam mais insensíveis. Veja toda essa parafernália que temos, só presta para algumas coisas, a essência do ser humano está muito desacreditada, foi esquecida. Nunca vi a humanidade como algo maravilhoso, a natureza e os animais, sim.
ResponderEliminarBelo temo, meu amigo, Abraços!