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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

ONTEM E HOJE


Era uma vez
um professor da língua,
a cavalo numa vassoura,
prometendo varrer a corrupção...
Parou na cadeira presidencial
e nove meses após a  posse
renunciou ao cargo...
Depois surgiram
outras criaturas
imbuídas
de propósitos
higiênicos,
segundo
elas mesmas...
mas esqueceram
do que disseram
e puseram a mão
na graxa...
Agora, as vassouras
não conseguem retirar
a camada de imundície
grudada  à coisa pública.
Só mesmo Lava a jato
para amolecer a crosta,
impregnada nas consciências...
Mas a corrupção ,
praga silenciosa,
tutora dos faltos de caráter,
acionará os vasos comunicantes
e retirará a rotação
dos Lava a jatos
deixando o mentor
da república de Curitiba
segurando o  pincel.











Publicada por à(s)

10 comentários:

  1. JAIRCLOPES12 de janeiro de 2018 às 20:15

    Poetanto bandidos

    Oh! Poltrões que em Brasília sob mantos régios
    Manhosos, portando riso de crocodilo
    Vivem num mundo a parte, com seus privilégios
    Cada um roubando sedento, mas tranquilo.

    Percebo que vocês não seguiram as setas
    Merecedores pois de nosso voto-vergasta
    Consistindo de versos, pois somos poetas
    Então espicaçar-lhes as vezes nos basta.

    Avessos pois a qualquer gesto autoritário
    Que não fazem parte do vocabulário
    Vamos arrumar um bom jeito de gritar.

    Nas urnas faremos algo extraordinário
    Um soneto alusivo, sério num sacrário
    Mandando-os todos para aquele lugar.

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  2. Cidália Ferreira13 de janeiro de 2018 às 06:31

    Politicas :-)) Gostei de ler.

    Beijo e um sábado feliz.

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  3. Larissa Santos13 de janeiro de 2018 às 08:15

    Bom texto. Adorei lê-lo.

    Do Gil António, que se encontra doente, motivo porque não vos visita. Pedimos a compreensão. Hoje:- Luz no teu quarto ...Tentação do meu olhar
    .
    Bjos
    Bom Sábado.

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  4. Edith Lobato13 de janeiro de 2018 às 12:08

    Alguns lixos já estão onde deveriam estar, mas ainda tem muito mais pra ser recolhido.
    Excelente poema!

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  5. Ivone 13 de janeiro de 2018 às 12:12

    Querido amigo Dilmar, nossa, lendo aqui me veio em mente parte de uma letra, rsrs, nem vou dizer de quem é e tampouco dizer à quem foi direcionada, pois todos nós sabemos!
    "...Varre, varre,varre vassourinha!
    Varre, varre a bandalheira!
    Que o povo já está cansado
    De sofrer dessa maneira..." pois é, acho que aqui, nesse lindo e rico País, não há quem possa dar jeito!
    Abraços apertados meu amigo, vamos indo, estamos indignados né mesmo?

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  6. Pedro Luso de Carvalho14 de janeiro de 2018 às 04:57

    É a mais pura verdade, meu caro amigo Dilmar, os anos passam mas os políticos continuam sujando tudo, fazendo hoje o que antes faziam. E como limpar tanta sujeira? Resposta não há. Parabéns.
    Um grande abraço.
    Pedro

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  7. Tais Luso de Carvalho14 de janeiro de 2018 às 05:22

    Pois é, Dilmar, essa imundice infinita (falo do Brasil) veio tão silenciosa que é pior do que Bomba Atômica, não pára de explodir! Cada dia num canto diferente e deve ter corrupção para ocupar os noticiosos todos os dias do ano. Vai aparecendo...
    Abraço, amigo!

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  8. Jossara Bes14 de janeiro de 2018 às 09:46

    Oi Dilmar!
    Parece que isso não tem fim! "Quanto mais mexe mais fede", como diz o ditado!
    Eu já nem sei o que pensar, tampouco o que fazer!
    Beijo carinhoso!

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  9. Mirtes Stolze.15 de janeiro de 2018 às 14:22

    Boa noite Dilmar.
    Infelizmente pura verdade, e cada vez piora mais. Uma feliz semana. Abraços.

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  10. Reflexos Espelhando Espalhando Amig16 de janeiro de 2018 às 03:38

    Dilmar,
    Veja como a Poesia é
    generosa nos permitindo
    falar de um assunto tão áspero
    com essa suavidade que você faz.
    Grata por compartilhar.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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