Por vezes dá-me um angústia
ver nacos da língua rolando
nas bocas desinteressadas.
Bocas que recitam vocábulos
como se mastigassem pedregulhos
É duro assistir
a depauperação do idioma.
e a defenestração
da base lapidar da língua.
Gente que deveria zelar
pelas colunas da casa,
mete pés pelas mãos
na defesa da simplória tese
de que não estamos nos dias
de Machado de Assis.
domingo, 3 de novembro de 2019
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Bom dia de paz, Dilmar!
ResponderEliminarRealmente estamos numa época onde outros modos de comunicação quase que detonaram nosso idioma tão belo e rico em significados.
Gosto muito de Machado de Assim pois ele me ajudou na preparação para o Vestibular. Nunca me esquecerei da riqueza de sua literatura.
Bonito e profundo poema com mensagem edificante para os apreciadores das Letras.
Tenha dias abençoados e felizes!
Abraços faternos de paz e bem
Como sempre gosto dos seus textos!
ResponderEliminarBeijos. Boa noite!
Amigo Dilmar, você não imagina a primeira vez que li alguma coisa na Internet, bem lá atrás, não lembro do ano, consegui uma proeza: não entendi nada!!! Todas as palavras pela metade, o que seria com 'Q' virou "K"... e outras coisas muito loucas. Custei a me convencer que eu não era da Idade da Pedra! Hoje já melhorou, muitas pessoas entraram e resolveram escrever a coisa certa. Nós, os mais velhos - com a graça de Deus!
ResponderEliminarGrande abraço, feliz semana!