Naquele tempo bebemos do remédio amargo
à época do contragolpe dos anos sessenta,
mas afirma um adágio de remotas eras
que água mole na superfície da pedra dura
bate, bate, bate, até que um dia a perfura...
Pois de repente a pedra de Drummond
foi retirada de vez do meio do caminho...
e os próceres daquela época gritaram:
ditadura aqui no trópico nunca mais,
porque agora temos a carta cidadã!
E muita gente acreditou naquilo...
As forças armadas saíram do palco
e retornaram às lides das casernas
Os verdes-oliva pairam tranquilos
mas onze canetas afiadas e inquietas
estão a reeditar uma ditadura escabrosa
Bom dia!
ResponderEliminarParabéns pelo seu "grito" poético! :)
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Não é fácil, viver em constante desânimo...
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Beijo, e um excelente Domingo:)
Poema muito bonito. Um grito desesperante perante a maldade da humanidade. Gostei muito de ler.
ResponderEliminarAbraço de Portugal
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Um domingo feliz.
Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Esperando novas publicações. O que se passa? Espero que não esteja doente.
ResponderEliminar.
Abraço poético desde Lisboa, Portugal.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Estamos todos muito pouco inspirados, a nossa musa não quer nada connosco, virou-nos as costas!
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