Tu que buscavas o poder
por toda a terra
construias teus palácios
nas nuvens.
Pensavas hipnotizar o vento,
aspiravas à glória salomônica.
Tu era Cesar
atravessando o Rubicom,
incorporavas Sócrates
calando Atenas.
Mas, agora, no final da reta,
percebes tua corrida vã.
Vês ali na esquina
a sombra da Dama de preto
Sabes que do outro lado
não poderás cambiar
tuas moedas podres
e compreendes, que tudo é poeira.
domingo, 11 de abril de 2010
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O poder e a a glória...quuando são só materiais...são poeiras...
ResponderEliminarbeijo
Leca
Poder e glória... Tão transitórios e tão almejados, como se fossem eternos!
ResponderEliminarLindo poema, amigo Dilmar!
Parabéns!
Um abraço