Os grãos de areia
o sono da pedra
e o barro das mãos
moldam a parede;
tecitura concreta
de um projeto abstrato.
No esboço em branco
a tarefa não anda
a argamassa some
no buraco do ralo.
No canteiro da obra,
o pedreiro dorme durante o dia.
À noite, ele disputa com os bichos
um espaço no buraco do bueiro.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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Bravo, meu amigo Dilmar! Linda poesia! Tema lindo e tão bem trabalhado! Continue...
ResponderEliminarUm abraço