Eu amo
os riachos, os regatos, os arroios,
os rios, os lagos, os mares,
as pedras, as árvores, as flores,
as rochas, os montes, os vales
porque eles traduzem
o rosto da eternidade,
entretanto, não sabem que existem.
eu amo
o céu, a lua, as estrelas,
o vento, a brisa, o pôr do sol
porque eles não recitam
o idioma dos homens
mas falam a linguagem
que o meu coração entende.
eu amo
a natureza, a primavera, o beija-flor
o campo, o malmequer, os girassóis
amo-os porque são verdadeiros;
não pensam, não falam, não mentem
mas sabem a dança do universo.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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Oi Dilmar!
ResponderEliminarQue pérola é este poema!
Em cada palavrinha que vc escreveu, está entranhado o seu amor pela natureza!
Não pare de escrever assim, sem amarguras pelo que perdeu, somente com o coração cheio de saudade que o fez talvez mais poeta ainda! Parabéns!
Acho que fazemos da escrita um de nossos prazeres!
Abraços!
Dilmar,
ResponderEliminarBela construção. Aqui a vida verdadeira, nossa vida interior que se reflete no nosso olhar pela natureza, que simplesmente È.
A pérola é o resultado de algo q machuca a ostra.