Foi numa Feira do Livro,
dos meus verdes anos,
a vez em que estive
na frente dele.
A um passo do mestre
faltou-me coragem
para dirigir-lhe a palavra.
As perguntas elaboradas
para aquele momento
ficaram trancadas...
Com a boca seca,
mudo e trêmulo,
estiquei a mão
que segurava
"A Rua dos Cataventos",
balbuciando:
por favor, um autógrafo.
Então, o poeta abriu
aquele sorriso tímido
e disse: menino, hoje
não o meu dia de autógrafo,
mas os pedidos dos meus leitores
são ordens para mim!
sábado, 9 de julho de 2016
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rs, que engraçado... mas eu também era assim, tinha momentos que a timidez falava alto, naturalmente hoje faria diferente, dominaria mais a situação: não chegaria perto!!!
ResponderEliminarMas chegaria perto de Drummond e outros tantos. Seria medo de levar um puxão de orelha? Ele não tinha cerimônia nem papas na língua, você lembra?
Abraço!! Gosto de ler sobre esses possíveis comportamentos...
Amiga Tais, também gosto de ler sobre possíveis comportamentos, possíveis eventos...
ResponderEliminarObrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma ótima domingo, apesar da chuva.
Maravilhoso texto!
ResponderEliminarBom Domingo. Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarBom dia, Dilmar, penso que somos, de alguma maneira todos parecidos quando nos encontramos com aquele ídolo, aquele escritor famoso e nosso objeto de conhecimento. Que bom que foi atendido. Abraço! Bom domingo!
ResponderEliminarAmiga Marli, obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarSoneto-acróstico
ResponderEliminarA Quintana
Aquele que nos pampas nasceu poeta
Maior, bem maior que outro de seus dias
Átimo de atenção demos a esse esteta
Relembrando em sua obra, as ousadias.
Indene a modismos até novas escolas
Ousado nas colocações, versos, rimas
Que nos pensamentos dele nos assola
Um vez Quintana, vários pontos acima.
Infenso a tudo o poeta maior tão genial
Nos deixou nutrido e vastíssimo legado
Tanto criativo, como uma visão original.
Alguns deixam esse Planeta marcado
Nem sequer aproximado do mero usual
Assim foi Mário esse poeta apaixonado.
Caro amigo poeta Jair, obrigado pela visita poética através de excelente soneto. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
EliminarSério que você conheceu o Mario Quintana?
ResponderEliminarMeninas, eu sou antigo, quando nasci o Mario tinha quarenta e poucos anos, quando morreu tinha quase noventa. De longe e de passagem pela rua vi o poeta muitas vezes, mas somente na ocasião do autógrafo estive frente a frente com o meu ídolo.
EliminarObrigado pela visita. Voltem sempre que desejarem, pois este espaço pertence aos amigos. Tenham uma linda semana.
Gostei dessa experiência poética, bjs
ResponderEliminarObrigado pela visita, Zulmira. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarMeu querido amigo Dilmar, que sorte a minha de poder ler na sequencia estes dois belos fatos biográficos mágicos em tua vida, Quintana é um poeta que amo, tu sabes...como não tive este prazer, terei para mim esta visão do anjo, do poeta se curvar ao menino para atender um pedido. Belas e eternas lembranças.
ResponderEliminarCaro amigo Jair Machado, obrigado pela visita. Um abração. Tenhas um ótimo dia.
ResponderEliminarCaro Dilmar,
ResponderEliminarE não era para menos, o guri ali na frente do nosso grande Mario Quintana, buscando o seu autógrado. Não era dia de autógrafo, mas a sensibilidade do poeta abriu axceção; autógrafou o livro para o pequeno leitor; ele sabia cuidar das sementes, para os frutos de amanhã. Grande Mario!
Um abraço.