Como se fosse possível
o vento surgir do nada,
ir arrastando as coisas
que estão no caminho,
como se não houvesse
um elemento gerador
de fenômenos assim,
condutores do medo...
Aconteceu ontem
ao adentrar da noite,
um turbilhão de gases
varrendo a atmosfera,
arremessando a poeira,
sacudindo tudo em volta,
rasgando troncos de árvores
e nós mudos e impotentes...
O deus-bicho-homem
inventor da bomba H
e de outros brinquedos
venenosos e mortíferos,
que se pensa a cereja
do bolo da criação,
e até pode muita coisa,
mas ajoelha-se à natureza...
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Muito belo e verdadeiro!
ResponderEliminarObrigada pelo sem carinho sempre, lá no meu blogue.
Beijo
Querida amiga, poetisa, Cidália, obrigado pela visita e pelo carinho desde além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana de outono.
EliminarQuerido amigo Dilmar, amei ler esse seu poema que nos faz lembrar que realmente o homem não é nada diante das forças da natureza, eis que quando acontece algo de força superior, ele treme na base e fica totalmente impotente!
ResponderEliminarAjoelhamos todos diante da natureza, pois com certeza o homem faz e desfaz, mas nesse quesito, ah, não tem jeito, não mesmo!
Abraços apertados e sei que também terás uma ótima semana!
Querida amiga Ivone, obrigado pela visita e obrigado pelas palavras sábias. Sim, teremos uma ótima semana.
EliminarO homem tem a mania,
ResponderEliminarde enfrentar a natureza
quando perde a valentia
continua com a malvadeza!
Foi bem escolhido,
o vento como tema
a certeza tenho disso
escreveu belo poema!
Tenha uma boa noite caro amigo poeta Dilmar, um abraço,
Eduardo.
Meu caro amigo e poeta Eduardo, obrigado pela visita poética desde além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma bela tarde outonal.
EliminarOi Dilmar,
ResponderEliminarPor aqui também foi assustador!
Como bem disse, ficamos impotentes, mudos de medo!
Amei ler aqui! Feliz semana!
Cara amiga Jossara, obrigado pelo comentário. Pois é, parece que o temporal aconteceu em praticamente todo o estado. Um abração. Tenhas uma linda semana.
EliminarDilmar
ResponderEliminartemos de ter um grande respeito pela mãe natureza.
o seu poema está bem escrito.
um beijo
:)
Perfeito, amiga Piedade! Obrigado pela visita de além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarO Vento
ResponderEliminarAo largo, indiferente, passa o vento
Invisível e tenaz, aponta igual seta
Não mais um dia chato e nevoento
Sinais de melhora o clima acarreta.
Entre folhas, leve cicio de lamento
Como se do vento aquilo fora meta
À paisagem, certo que traz alento
Que alegria da natureza completa.
Aos poucos, o vento se torna brisa
Mantendo uma corrida mais suave
E onde soprava forte, agora desliza.
De modo a não mais causar entrave
E, assim, vai devagar e se eterniza
E não mais um tal fenômeno grave.
Meu caro amigo poeta Jair, muito obrigado pela beleza e doçura de soneto. Um abração daqui de POA. Tenhas uma ótima semana.
ResponderEliminarDilmar. Muito verdadeira sua poesia.Contra as forças da natureza ficamos sem ação.Por aqui os ventos também causaram estragos.
ResponderEliminarObrigada pela visita,volte sempre.Se gostou de meu espaço,siga_me.Eu sempre retribuo a visitas e seguidores.
Gostaria de ter mais um poeta na minha lista.
Beijos sabor carinho e uma terça_feira de paz
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Obrigada pela visita,Dilmar.
ResponderEliminarRealmente você não me segue,mas seus comentários são ótimos.
E estamos no face também.
Você deixa respostas aqui.Eu não costumo fazer isso ou voltar para ver.
Qualquer recado p mim,use os comentários do meu,ok?
Feliz semana
Donetzka
Como disse 'Victor Hugo', é triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve!
ResponderEliminarOlhe a potência, a fúria dos estragos feitos essa semana! Foi o recado dado...
Muito bom, abraços, amigo Dilmar!