Durante muito tempo,
bebi das fontes sagradas.
Minha crença inabalável
no conhecimento adquirido
retirou-me o desejo
de procurar novas águas.
Eu tinha a certeza
de que tudo estava escrito
na melhor ordem.
A preguiça de buscar novos portos
emperrou-me os músculos.
Acomodado à margem do tempo,
tive medo de cruzar o caminho das pedras.
Bom dia. Parabéns pelo belo poema:))
ResponderEliminarHoje: Embriaguez de um macio vinho
Bjos
Votos de uma óptima Sexta-Feira-
Poucos são os ousados que resolvem escolher arriscar o caminho das pedras. Nós, pessoas comuns, não o fazemos...
ResponderEliminarComo sempre como de o ler!:)
ResponderEliminarSonho que me acalenta...
Beijo e um bom fim de semana!
Versos reflexivos, eu, por mim, já não tenho mais coragem de cruzar o caminho das pedras.
ResponderEliminarAbraços apertados querido amigo poeta!
MEU Amigo o ser humano é assim acomodado, se você se sentiu saciado na fonte da fé que bebias então não tinha por que sair a procura de outra, mas eu acredito que conhecimento nunca é demais, e que toda religião é válida desde que pratique o amor e o exemplifique, agora qual delas é a certa? Ora meu amigo Jesus não pregou nenhuma religião, apenas pediu que nos amássemos, só isso. Portanto cada alma tem um tipo de sede e a sede de fé de cada um pode ser diferente, toda religião é boa em sua essência os erros cometidos é a mania dos homens de distorcer palavras a seu próprio interesse. Abraços
ResponderEliminarAmigo Dilmar, somos quase todos assim mesmo, numa obediência cega à lei da gravidade. Parabéns!
ResponderEliminarUma ótima semana
Abraços
Pedro