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domingo, 7 de outubro de 2018

POIS ENTÃO!

Naquele tempo
eu aderia 
ao bloco  dos inocentes,
exigindo o direito
de votar em alguém.
Meu pai olhava
aquilo de longe,
dizendo:
Queres engordar
as demandas
dos oportunistas,
pensado que fazes
grande coisa.
Eu retrucava o  velho:
a coisa está errada,
é necessário mudar
a estupidez regimentar,
que não permite
o eco da minha voz.
O velho treplicava:
se queres mudar algo
não delegues nada a ninguém

5 comentários:

  1. Sem dúvida, seu pai era judicioso e sábio. E isso deu azo a esse excelente poemeto, meus cumprimentos.

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  2. Dos antigos sabedoria,
    foi sacrificada população
    as verdades o seu pai dizia
    não se constrói uma nação
    quem despreza democracia
    vota contra o seu coração!

    Tenha um bom dia de Domingo caro amigo poeta Dilmar.
    Um abraço.

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  3. Bom dia. Adorei a poesia. Parabéns :))


    Hoje: O teu odor de Galanteador

    Bjos
    Votos de uma óptima Segunda - Feira.

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  4. Oi, meu amigo! Faz tempo que não passo por aqui para ler seus poemas...senti falta!
    Poema muito bom e oportuno ao momento em que vivemos no país. Seu pai, como diz no poema, tem sua razão, na medida em que cada um de nós deve fazer a sua parte, não se eximindo de sua responsabilidade.Agora, através do nosso voto, delegaremos à outro e quem será este outro que nos representará? Tenhamos esperança que aconteça o melhor para o nosso povo, já tão sofrido. Afinal, se perdermos a fé, o que nos restará, não é mesmo? Você ainda está no face? Tem Instagram? Não vamos perder o contato, ok? Bjs.

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