Naquele tempo
eu aderia
ao bloco dos inocentes,
exigindo o direito
de votar em alguém.
Meu pai olhava
aquilo de longe,
dizendo:
Queres engordar
as demandas
dos oportunistas,
pensado que fazes
grande coisa.
Eu retrucava o velho:
a coisa está errada,
é necessário mudar
a estupidez regimentar,
que não permite
o eco da minha voz.
O velho treplicava:
se queres mudar algo
não delegues nada a ninguém
Sem dúvida, seu pai era judicioso e sábio. E isso deu azo a esse excelente poemeto, meus cumprimentos.
ResponderEliminarDos antigos sabedoria,
ResponderEliminarfoi sacrificada população
as verdades o seu pai dizia
não se constrói uma nação
quem despreza democracia
vota contra o seu coração!
Tenha um bom dia de Domingo caro amigo poeta Dilmar.
Um abraço.
Palavras sábias! Amei!
ResponderEliminarÉs o meu farol, o meu mar de emoções...
Beijos e um excelente Domingo
Bom dia. Adorei a poesia. Parabéns :))
ResponderEliminarHoje: O teu odor de Galanteador
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Oi, meu amigo! Faz tempo que não passo por aqui para ler seus poemas...senti falta!
ResponderEliminarPoema muito bom e oportuno ao momento em que vivemos no país. Seu pai, como diz no poema, tem sua razão, na medida em que cada um de nós deve fazer a sua parte, não se eximindo de sua responsabilidade.Agora, através do nosso voto, delegaremos à outro e quem será este outro que nos representará? Tenhamos esperança que aconteça o melhor para o nosso povo, já tão sofrido. Afinal, se perdermos a fé, o que nos restará, não é mesmo? Você ainda está no face? Tem Instagram? Não vamos perder o contato, ok? Bjs.