No início das eras,
o homem primitivo percebeu
que usando somente a força bruta
não seria capaz de atravessar a bom termo
a cordilheira do tempo.
Então, com um pingo de malícia,
inventou a arapuca.
Com aquele artefato rudimentar
foi logrando os bichos
por milênios sem conta.
Com o tempo a peça foi burilada,
remasterizada, guaribada...
e hoje a encontramos por toda a parte,
sobretudo, em épocas eleitoreiras
Dizem os entendidos que as arapucas são infalíveis,
quando colocadas em pontos estratégicos,
capazes de criarem campos magnéticos,
sucçores de votos por excelência...
Talvez, um dia no futuro,
os votos adquiram anticorpos resistentes
e se transformem em presas difíceis.
Mas até lá...
Até lá, à que esperar! Amei o poema! ;)
ResponderEliminarNove anos... Viagem ao tempo...
Beijos - Boa noite!
... mas penso que o povo está mais espertinho para cair em mais uma arapuca!! Se cair não teremos mais jeito. Vamos ver, a gente sempre leva um 'medo', é a tal coisa, o uso do cachimbo entorta a boca, e por vezes, pra sempre...dá medo, sim.
ResponderEliminarAbraços, amigo Dilmar, uma boa semana!
Gostei do seu escrito. Sentido...
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima Terça-Feira
Excelente poemeto criando analogia com a arapuca física que trouxe alimento para os Homo sapiens, e essa virtual que põe o povo na mão dos bandidos travestidos de políticos. Parabéns.
ResponderEliminarIsto realmente acontece...
ResponderEliminarUm abraço.
Élys.
Que este ano não caiamos nelas!
ResponderEliminarAbraços.
Oi Filmar!
ResponderEliminarQue bom seria que o próprio voto se protegesse porque, falta muito para o povo aprender a votáar. Estou apreensiva.
Abrçs