Num certo país
da América do Sul
todos os problemas
são solucionados
através do discurso
durante a temporada
de caça ao voto.
Ainda que vivamos
na esbórnia generalizada
onde quase nada
haverá de mudar
se não sublimarmos
nossos maus instintos.
Ainda acreditamos
ou fingimos acreditar
nos fanfarrões dos palanques.
As beberagens estão
nas ruas outra vez,
as promessas nas bocas
dos labiosos,
porque nós possuímos
algo que interessa
ao segmento que controla
o jogo de cartas marcadas.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
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Acróstico
ResponderEliminarSim, somos alvos daqueles malditos.
Eles, vorazes em nossos encalços,
Falam os seus dizeres mais bonitos
Ocultando-se em aforismos falsos.
Sediciosos, travestidos ritos
Simulam que não existem percalços
Escondem os seus verdadeiros fitos
Delineiam futuros cadafalsos.
Imaginemos fosse diferente
Fosse, de fato, vero compromisso,
E que aquele palanque não mente,
Rejeitávamos conceito postiço.
E seria nossa vontade à frente
Nossa sociedade teria viço
Teria uma nação simplesmente
Em tudo de formidável toutiço.
Perfeito, meu caro amigo poeta Jair. Obrigado pela visita poética. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarAmigo Dilmar, estou, como todos os brasileiros, sem nenhuma vontade de escolher quaisquer que sejam os nossos representantes, não há um que preste, pelo menos não conheço!
ResponderEliminarA Vida é valiosa, mas nas mãos dos que nos representam ela fica de forma vulgarizada, não quero mais isso!
Nem ouço e nem vejo nenhuma propaganda política, para falar a verdade, nem quero mais ler jornais!
Alienei-me quanto a isso, meu marido também está assim, se sentindo desalentado com o que vemos e ainda veremos por aqui!
Abraços apertados meu amigo!
Cara amiga Ivone, também não vejo horário político, nem consigo votar nenhum candidato. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarComo está acontecendo,
ResponderEliminarnesse pais do sul da América
aqui em Portugal estou dizendo
que não é diferente essa miséria
nas campanhas eleitorais prometendo
sem que cumpram depois a aritmética.
Existe em todo o mundo essa peste,
mais nuns do que, talvez, noutros
porque, dura mais coisa que não preste
os políticos corem para tacho como loucos!
Boa noite e continuação de boa semana,
amigo Dilmar, um abraço.
Caro amigo Eduardo, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarSempre fantásticos os seus poema.:-)
ResponderEliminarBeijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Cara amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
Eliminarestá cada vez mais difícil Dilmar, a gente votar. é escolher o menos ruim. a situação está bem complicada mesmo, soubeste colocar bem em palavras o momento atual, bjs
ResponderEliminarhttp://espiritosevangelizados.blogspot.com.br/
Amiga Jeanne, obrigado pela comentário. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarMas notei que há algo constrangedor no ar, amigo Dilmar! O povo está bem consciente e de saco cheio. Não são aquelas enroladas descabidas que vão nos levar no bico. E se acontecer... merecemos! Eles estão lá porque nós os colocamos. Está na hora de revermos essa situação... Escolher melhor e não o troca-troca.
ResponderEliminarAbraço, amigo! Bom domingo.
Difícil optar, amiga Tais, pois o segmento político transformou-se num setor corporativista fechado, portanto, votar em a, b, c...z é praticamente a mesma coisa, porque os eleitos legislam em prol do grupo, eventualmente, como pano de fundo fazem alguma coisinha...
ResponderEliminarUm abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
Concordo, sim! Na verdade, não sei ainda o que farei... Talvez nada!
EliminarAbraço. Boa semana.