O cheiro da relva molhada, suspenso na tarde,
resgata os dias primaveris estendidos
no varal das estações;
ferrugem das talhas penduradas no cabide do tempo,
escopo de uma ilusão insone acoplada
à engrenagem da memória.
Quando o aroma das coisas pretéritas,
soterrada no arquivo morto da lembrança,
surpreende-me, de repente, assim do nada,
navego na cauda do vento feito criança.
terça-feira, 13 de março de 2018
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Bom dia. Adorei. Gosto do cheiro da rela e da terra molhada :))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma boa quarta-feira
Poemeto de um lirismo exacerbado. Muito bom, meus parabéns.
ResponderEliminarBah, mas muito lindo mesmo...!! Parecido com perfume francês, nos pequenos frascos...
ResponderEliminarAbraços!
Maravilhoso, como sempre!! ;)
ResponderEliminarBeijinhos
Poema doce, maravilhoso, fascinante. Deliciou-me
ResponderEliminar.
* Se te amar for pecado ... Então sou um Pecador *
.
Cumprimentos poéticos
Navegar feito criança também eu faço. Nesse navegar nunca há tempestades.
ResponderEliminarBom domingo!!!