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segunda-feira, 19 de março de 2018

PODER E GLÓRIA

Tu que buscavas
o poder
por toda a parte,
construías teus palácios
nas nuvens.
Pensavas hipnotizar o vento.
Aspiravas à glória salomônica.

Tu eras César
atravessando o Rubicom
Incorporavas Sócrates
calando Atenas.

Agora, no final da reta,
percebes tua corrida vã.
Vês ali na esquina
a sombra da dama da foice.
Sabes que do outro lado
não poderás cambiar
tuas moedas podres.
Então, compreendes
que tudo é poeira.




21 comentários:

  1. Muito bom... :))

    Hoje:- Saudosa Viagem...

    Bjos
    Votos de uma boa Segunda-Feira.

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    1. Larissa, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.

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  2. Como sempre adorei os seus escritos!!

    Beijo e uma excelente semana.

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    1. Cara amiga poetisa Cidália, obrigado pelo carinho de sempre. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.

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    1. Olá, Dilmar!
      Somos, de fato, pó e, sendo assim...
      Seja muito feliz e abençoado junto aos seus amados!
      Abraços fraternos de paz e bem

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    2. Roselia, muito obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.

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  4. Pois então que tudo seja poesia,
    verdadeira, não só na imaginação
    no mundo ouvindo o som da melodia
    com felicidade e amor no coração!

    Tenha uma boa noite caro amigo poeta Dilmar.
    Um abraço.

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    1. Caro amigo, poeta alentejano, Eduardo, obrigado pela visita de além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima semana.

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  5. Belo poema, quando se está no poder esquece de tudo, depois é tarde para arrependimentos.
    Outro dia me perguntastes se Solidão é perto de Mostardas, fica a uns 70 km mais ou menos. Tivemos lá no ultimo fim de semana. Que horror as estradas continuam tão ruins quanto no tempo da estrada do inferno. O asfalto é pior que o saibro que tinha antigamente. Lá está tudo parado no tempo. É um descaso total das autoridades reinantes.
    Abraços

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    1. Pois cara amiga Ana, tenho enorme curiosidade por este lugar, pois marcou meu ouvido na infância por ter ouvido tantas histórias a respeito, contadas por parentes que passavam temporadas por lá. Pois é, as estradas já eram ruins há mais de cinquentas anos, segundo relatos dos meus parentes... E agora as coisas públicas andam atiradas, né amiga.
      Obrigado pela visita. Um abração para você e outro para o Alfredo.

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    2. Voltei, será que tua família não conheceu a mina pelas andanças lá em Solidão? Agora fiquei curiosa. Tens que ir lá conhecer e nos visitar. O bom é ir no verão. No inverno as estradas da praia ficam muito ruim.

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  6. Teu supimpa poemeto metafórico descreve o homem que se vê acima de tudo e de todos mas, no final, descobre que é nada. Como todo mundo.

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    1. Perfeito, meu caro vate, somos muito presunçosos. Demoramos uma vida para nos darmos conta da nossa dimensão.
      Obrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma ótima semana.

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  7. Oi Dilmar,
    Belo poema retratando o "homem" desvestido de suas vaidades!
    Feliz semana, amigo Poeta!
    Beijo carinhoso.

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    1. Cara amiga Jossara, Obrigado pelo carinho de sempre. Pois é, nos humanos, somos vaidosos, presunçosos, orgulhosos...
      Um abração. Tenhas uma linda semana.

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  8. Olá meu amigo Dilmar,
    Como sempre, um poema lúcido e verdadeiro.
    Estava com saudade deste teu canto.
    Abraços

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    1. Obrigado, cara Elzinha, a recíproca é verdadeira, também sentia saudades suas. Um abração. Tenhas uma linda semana.

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  9. Belíssimo poema, mais uma vez reflexivo e pertinente.
    Um grande abraço.

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  10. Isso aí, a ilusão do poder, todos gostam e querem conforto, isso nem é pecado, mas a alma sempre sabe que um dia se acorda e vê que valoriza-se o que nem sempre é de real valor!
    Bom texto reflexivo, como sempre!
    Abraços apertados!

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