Tu que buscavas
o poder
por toda a parte,
construías teus palácios
nas nuvens.
Pensavas hipnotizar o vento.
Aspiravas à glória salomônica.
Tu eras César
atravessando o Rubicom
Incorporavas Sócrates
calando Atenas.
Agora, no final da reta,
percebes tua corrida vã.
Vês ali na esquina
a sombra da dama da foice.
Sabes que do outro lado
não poderás cambiar
tuas moedas podres.
Então, compreendes
que tudo é poeira.
segunda-feira, 19 de março de 2018
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Muito bom... :))
ResponderEliminarHoje:- Saudosa Viagem...
Bjos
Votos de uma boa Segunda-Feira.
Larissa, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarComo sempre adorei os seus escritos!!
ResponderEliminarBeijo e uma excelente semana.
Cara amiga poetisa Cidália, obrigado pelo carinho de sempre. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá, Dilmar!
EliminarSomos, de fato, pó e, sendo assim...
Seja muito feliz e abençoado junto aos seus amados!
Abraços fraternos de paz e bem
Roselia, muito obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarPois então que tudo seja poesia,
ResponderEliminarverdadeira, não só na imaginação
no mundo ouvindo o som da melodia
com felicidade e amor no coração!
Tenha uma boa noite caro amigo poeta Dilmar.
Um abraço.
Caro amigo, poeta alentejano, Eduardo, obrigado pela visita de além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima semana.
EliminarBelo poema, quando se está no poder esquece de tudo, depois é tarde para arrependimentos.
ResponderEliminarOutro dia me perguntastes se Solidão é perto de Mostardas, fica a uns 70 km mais ou menos. Tivemos lá no ultimo fim de semana. Que horror as estradas continuam tão ruins quanto no tempo da estrada do inferno. O asfalto é pior que o saibro que tinha antigamente. Lá está tudo parado no tempo. É um descaso total das autoridades reinantes.
Abraços
Pois cara amiga Ana, tenho enorme curiosidade por este lugar, pois marcou meu ouvido na infância por ter ouvido tantas histórias a respeito, contadas por parentes que passavam temporadas por lá. Pois é, as estradas já eram ruins há mais de cinquentas anos, segundo relatos dos meus parentes... E agora as coisas públicas andam atiradas, né amiga.
EliminarObrigado pela visita. Um abração para você e outro para o Alfredo.
Voltei, será que tua família não conheceu a mina pelas andanças lá em Solidão? Agora fiquei curiosa. Tens que ir lá conhecer e nos visitar. O bom é ir no verão. No inverno as estradas da praia ficam muito ruim.
EliminarTeu supimpa poemeto metafórico descreve o homem que se vê acima de tudo e de todos mas, no final, descobre que é nada. Como todo mundo.
ResponderEliminarPerfeito, meu caro vate, somos muito presunçosos. Demoramos uma vida para nos darmos conta da nossa dimensão.
EliminarObrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
Oi Dilmar,
ResponderEliminarBelo poema retratando o "homem" desvestido de suas vaidades!
Feliz semana, amigo Poeta!
Beijo carinhoso.
Cara amiga Jossara, Obrigado pelo carinho de sempre. Pois é, nos humanos, somos vaidosos, presunçosos, orgulhosos...
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Olá meu amigo Dilmar,
ResponderEliminarComo sempre, um poema lúcido e verdadeiro.
Estava com saudade deste teu canto.
Abraços
Obrigado, cara Elzinha, a recíproca é verdadeira, também sentia saudades suas. Um abração. Tenhas uma linda semana.
EliminarOi amigo lindo poema bjs
ResponderEliminarBelíssimo poema, mais uma vez reflexivo e pertinente.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Isso aí, a ilusão do poder, todos gostam e querem conforto, isso nem é pecado, mas a alma sempre sabe que um dia se acorda e vê que valoriza-se o que nem sempre é de real valor!
ResponderEliminarBom texto reflexivo, como sempre!
Abraços apertados!