Naquele tempo, gostava
de ouvir o som das palavras,
principalmente das contidas
no universo das proparoxítonas
Muitos daqueles vocábulos
soavam magníficos...
Naquela época, alguns
dos meus prediletos,
se ainda me lembro
eram: clavícula,
ernergúmeno,
farândula,
notívago,
síndrome,
arquétipo,
etc...
Isso foi antes de Marshall Mcluhan
vaticinar a aldeia global,
porque naquele tempo, havia tempo...
Havia tanto tempo que o PhD de Harvard,
Timothy Leary e seus alunos faziam
excursões astrais, regadas com LSD...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
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Acróstico
ResponderEliminarAntes, apenas cada qual no seu quadrado
Não havia intercâmbio de comunicação
Tanto aqui como além, nada era misturado
Eles como nós, donos da verdade então
Sabido era aquele que ficava calado.
Depois veio Mcluhan com a aldeia global
Aonde se espirra aqui e ouve-se no Nepal
Agora com a internet acabou a ilusão
Longe alcança, tudo aquilo que aqui se faz
Desde ideia importante a bolha de sabão
E, cada um, entender o que o cerca, é capaz
Inclusive física quântica, pois não!
Assim, mais podemos saber, se nos apraz.
Globo uma simples aldeia que nos abriga
Lugar que parece jardim de nossa casa
Onda heteziana, esta tão velha amiga
Brinda-nos com comunicação que arrasa
Assim, seja para a paz ou para intriga
Legado de Mcluhan: mundo tabula rasa.
Obrigado pelo acróstico, meu caro amigo poeta Jair. Um abração. Tenhas uma boa tarde.
EliminarMaravilhoso texto. Boa noite amigo
ResponderEliminarBeijinhos
Cara amiga Cidália, obrigado pelo carinho. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarPois então, aquele tempo,
ResponderEliminarque no tempo havia tempo
para o que se pretendia fazer,
a gente sem tempo no tempo
não o consegue acompanhar
o tempo no tempo passa a correr
a gente fica a ver o tempo passar!
Tenha uma boa noite caro amigo poeta Dilmar, um abraço,
do amigo de Portugal
Caro amigo Eduardo, realmente, hoje o tempo passar a corre, melhor, acho que a voar. Obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarPois é, lembro do tempo antes da internet, e do show das comunicações segundo Marshall Mcluhan - que 30 anos antes já estava vislumbrando a Aldeia Global... Acho que foi um bom tempo aquele, parece tanto tempo... Mas tínhamos criatividade no que inventávamos. Lembras dos telefones que inventávamos de brincadeira, Dilmar? rss Como tínhamos tempo! Hoje quando vejo, quando penso em esticar o tempo, está na hora de dormir...
ResponderEliminarAbraço, amigo!
Cara amiga Tais, se me lembro! Foi um bom tempo, sim! Obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarPalavras proparoxítonas... longas e quase impronunciáveis aos despreparados. Geralmente, de significados difíceis.
ResponderEliminarCara amiga Ana, eu gostava do som. Mais remotamente, no tempo de criança, algumas proparoxítonas soavam ao meu ouvido de forma mágica. Mesmo sem saber o significavam me encatavam.
EliminarObrigado pela visita. Tenhas uma boa noite.
Naquele tempo havia tempo, hoje ficou difícil prolongar o tempo.
ResponderEliminarUm abraço.
ÉLys
Caro amigo Élys, a nossa percepção em relação ao tempo mudou. Hoje parece que o ano tem oito meses, o mês, vinte dias, o dia 15 horas, e assim por diante.
EliminarObrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
Puxa bom saber daquele tempo amigo!
ResponderEliminarBeijo
Cara amiga Fernanda, obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul. Tenhas uma boa noite.
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