Naquele tempo
eu tinha a impressão
de que o mundo
acabava logo ali,
naquela esquina,
onde era o colégio
ao lado do campinho
das nossas peladas.
Mas havia um mundo
paralelo, grandioso,
e poético,
composto de livros
onde eu me achava
e me perdia
e me reencontrava,
em estado de graça.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
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Belo...
ResponderEliminartenho saudades daquele mundo que ia até a esquina!
Obrigado cara amiga Ana. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarGostei do texto! Obrigada
ResponderEliminarBeijo e um dia de S. Valentim muito feliz. (dia dos namorados)
Obrigado pela visita de além-mar, amiga Cidália. Pois aqui no Brasil, o dia dos namorados é 12 de junho. Também desejo a ti um feliz dia de S. Valentim. Um abração daqui do trópico.
EliminarAcróstico
ResponderEliminarO nosso mundo, chamado infantil
Melhor que tudo, acabava na esquina
Um passo apenas valia por mil
Naquela visão que agora fascina
De fato, naquele mundo gentil
Olhar para tal futuro, nos ensina.
Obrigado pelo acróstico, meu caro amigo poeta Jair. Realmente, nossa visão daquele mundo é fascinante. Um abraço. Tenhas um ótimo dia.
EliminarSe você pensava,
ResponderEliminara certeza não tinha
de que o mundo acabava
além naquela esquina?
A vida é que é curtinha
o mundo é enorme,
não é pequenino
menino que passa fome
é que tem corpo franzino!
Tenha uma boa tarde caro amigo poeta Dilmar, um abraço,
Eduardo.
Obrigado pela visita poética, meu caro amigo poeta Eduardo. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima tarde.
EliminarPois é, amigo Dilmar, recordo que era bom, depois foi se espichando, fomos descobrindo que a coisa não tinha mais tamanho... e hoje mega cidades com 19, 17, 14 milhões de inquilinos!! Coisa sem fim. Estou tratando de fazer o 'meu' mundo menor, acho que viverei menos preocupada...com menos estresse.
ResponderEliminarAbraços!
Cara amiga Tais, de repente o mundo foi crescendo; as cidades foram inchando, a nossa provinciana Poa se transformou em metrópole, outras capitais hoje são megalópoles. Tu estás certa, necessário reduzir o mundo, pois à medida que fizermos isso, nosso mundo interior crescerá.
EliminarUm abração. Tenhas uma boa noite.
O que te levou por asas de poemas
ResponderEliminare libertou a poesia de dentro para fora.
Lindo teu texto Dilmar.
Beijinho daqui do DF
Obrigado amiga Fernando por vossa visita. Um abraço daqui do sul. Tenhas uma boa noite.
EliminarSeu poema me transportou também ao meu tempo de infância, na casa onde nasci e cresci, tinha um gramado que, no jardim que era em declive, eu ficava no alto olhando bem longe e imaginando que depois dos morros a terra grudava no chão!
ResponderEliminarLindos tempos de imaginação fértil, e assim como você, os livros me levaram para bem longe, minha São Paulo Capital, onde ainda moro, era bem linda, tinha uma boa mistura de campo e cidade, ainda bem que não é preciso ir muito longe para sair do aglomerado, muitas boas estradas nos levam ao interior que, se temos sorte ainda há alguma coisa do belo passado!
Abraços amigo Dilmar, sempre bom te ler, temos muito em comum!