Caro mestre Drummond,
disseste que havia uma pedra
no meio do caminho
Pois é! Agora tem uma pedreira
obstruindo o caminho!
E agora José?, digo,
e agora Drummond?
Tu sabias que as pedras
teriam vida longa
por isso te especializaste,
lapidando teus poemas,
para a gente cantar
à guisa de salmos
diante das pedras.
As pedras nascem,
se multiplicam,
mas não morrem,
e estão nas ruas,
nos mercados,
na Petrobrás,
no Congresso...
Caro, Drummond,
exorciza as pedras!
sábado, 4 de fevereiro de 2017
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAcróstico
ResponderEliminarDiz o vate que havia pedras no caminho
Realmente, elas existem, e muitas são
Um poeta, portanto, vagando sozinho
Milhares de pedras encontra. Mas em vão?
Mas talvez essas tais pedras sejam espinho
Ou um símbolo de toda essa corrupção
Neste país que, o que vale, é ser mesquinho
Deixando que os larápios para o poder vão.
Caro amigo Jair, obrigado pelo acróstico. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
EliminarGostei do seu texto! Parabéns
ResponderEliminarBeijo. Bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Cara amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo fim de semana.
EliminarQuerido amigo, nunca foi tão propicio lembrar agora de Drummond, o "...e agora José?..." então, nossa, veio em boa ocasião, não há quem responda essa questão, não há, parece que vamos todos por "água abaixo", não só na política como na saúde pública, imagine só o caos com a volta da febre amarela?
ResponderEliminarEu fui revacinada faz 3 anos, (tem de ser a cada 10 anos), mas nem todos observam as validades e tomam suas vacinas, é preciso exigir que o Estado cumpra o seu dever,mas agora não há vacinas suficientes, isso sim me preocupa bem mais do que tudo!Então meu amigo, essa sim é uma pedra, uma tremenda pedra que vai ser difícil remover!
Abraços bem apertados!
Cara amiga Ivone, obrigado pelo comentário oportuno. Um abração. Tenhas um ótimo domingo e uma linda semana.
Eliminar"É preciso que lhes digas,
ResponderEliminarQue as raparigas
Nem todas são.
Como as pedras que há nas ruas
Gastas e nuas
Sem compaixão"
Não penses caro amigo poeta Dilmar,
de que as predras fim nunca terão
não resistem às batidas das ondas do mar
que nelas batem noite e dia sem compaixão!
Tudo terá fim eu acredito,
até as pedras da Petrobrás
por no mundo haver reboliço
nalguns países não há paz!
Tenha um bom fim de semana, em paz, cora amigo Dilmar, um abraço,
Eduardo.
Meu caro amigo poeta Eduardo, obrigado pela visita poética. Um abração daqui do sul do trópico. Tenhas um bom domingo e uma ótima semana.
EliminarBoa tarde Dilmar.
ResponderEliminarInfelizmente colocaram tanta pedra que formaram uma construção de impunidade, corrupção e desumanidade. É é difícil conseguiu destruir-la. A não ser com a população unida em pro do enterrese de todos. Mas o que observo é que ainda tem pessoais defendendo a corrupção e isso até me deixa descrente que algo de bom possa acontecer. Uma linda semana para vocês. Abraço.
Cara, brava, guerreira amiga Mirtes, realmente, existem milhões de pedras no caminho, mas elas não são eternas; um dia, com certeza, essas tranqueiras que nos prejudicam serão pulverizadas, ainda que demore mil anos.
EliminarObrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
Hola Dilma!
ResponderEliminarMuy buenos días desde España-Galicia.
Nos dejas un buen pogs metafórico que da para un profunda reflexión.
Y nos topamos con piedras y no son precisamente piedras preciosas!!! No, son
Negras feas nos aplastan en alma y poco o nada se puede hacer y pasa en todas partes del planeta tietra. Es triste, pero en todas partes se cuecen habas: y con esa ROCA que llegó a ETUNDS... Por Dios que no se desprenda!...
Un abrazo, mi gratitud y mi estima.
Se muy feliz.
Es un placer leerte.
Amiga Marina, obrigado pela visita hispância. Realmente, as pedra estão por toda a parte do planeta. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima semana.
EliminarAmigo Dilmar, estamos sentados em cima de uma pedreira com dinamite - não querendo ser muito dramática...só não sei o tamanho da explosão e quando acontecerá...
ResponderEliminarAbraços, amigo, muito pertinente esse seu poema.
Cara amiga Tais, pois então, esta pedreira poderá explodir a qualquer momento, a menos que cesse a alimentação do estopim, aliás, precisamos rezar para que tal não ocorra, mas rezar no sentido prático, isto é, com o pensamento na divindade e com as mãos na massa. Abraços, nesta tarde menos quente, dos últimos dias. Tenhas uma ótima semana.
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