Eu não fui ao banquete
Eu não tenho convite
Eu não tenho história
Eu não tenho tempo,
No entanto, a vida
não exige passaporte
A porta está aberta
para quem acredita.
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Acerca de mim
- Dilmar Gomes
- Descobri a poesia nos primeiros anos de colegio, quando minha professora leu em voz alta um poema do nosso poeta anjo - Mario Quintana -. Era anos sessenta e João Giberto e Elvis Presley estavam na moda. Então, sou alguém que vem de longe e lembra da noite da Ditadura em 64; da Jovem Guarda em 65; do massacre da UNE em Ibiuna em 68, da morte do estudante Edson Luis pela polícia naquele mesmo ano, das Barricadas em Paris e do AI5. Mas em 69, o homem foi à Lua e houve "PAZ E AMOR" em Wodstock, entretanto, em 70 morreram Janis e Hendrix; Beatles...O sonho acabou...Depois Geisel e a abertura lenta e gradual... Tancredo...Sarney...Color...FHC...Mensalão...o escambau. Mas em 2009, aconteceu a grande tragédia da minha vida: O MEU FILHO DEIXOU ESTE MUNDO Pois é, a poesia tem me ajudado a sobreviver às tragédias da História, às tragédias do cotidiano e as tragédias do Destino.
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