No início das eras
o homem primitivo percebeu
que usando apenas a força bruta
não seria capaz de atravessar a planície do tempo.
Então, com um pingo de malícia
inventou a arapuca.
Esse artefato rudimentar
talvez tenha sido responsável pela conservação da espécie,
pois com ele, o homem logrou os animais
através dos séculos.
Depois o artefato foi remasterizado, burilado, guaribado
e hoje o encontramos nas grandes metrópoles, principalmente,
em épocas eleitoreiras.
Dizem os especialistas que as arapucas são infalíveis
quando colocadas estrategicamente
pois criam campos magenéticos,
sucçores de votos por excelência.
Talvez, um dia no futuro,
os votos adquiram anticorpos resistentes
e se transformem em presas difíceis,
mas até lá...
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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Muito bom!
ResponderEliminarUma crítica bem montada, como uma arapuca de ironia.
L.B.
Obrigado, amiga Lídia. Ainda postarei mais um ou dois poemas relativos à política, ensejado pela campanha eleitoral que acontece agora, aqui no Brasil,pois teremos eleições para governadores, deputados, e senadores e para presidente da república no próximo dia 03 de outubro.
ResponderEliminarUm abraço deste amigo brasileiro.
Show, Dilmar, show!!!
ResponderEliminarTomara, amigo, tomara que os anticorpos sejam realidade num futuro bem próximo, mas eu, sinceramente, tenho minhas dúvidas...
Parabéns pela crítica bem trabalhada!
Forte abraço!
Dilmar,
ResponderEliminarDa inteligência humana que serviu para sobrevivência a corrupção pelo poder.Construção inteligente.Acredito que esta tua escrita tem muito de você, da descrição tão ímpar que fez.
Parabéns.