Durante o último inverno
eu estive circunspecto,
cerebral e reflexivo;
meditando sobre o livro
de John dos Passos:
"A Juventude Passa".
Mas ontem à tarde
quando eu espairecia
sobre o meu alpendre
aconteceu algo diferente:
eu passei a ouvir
na minha vitrola interior
a sinfonia de Vivaldi.
Eis que de repente
avistei um céu azul
como eu não via há muito tempo,
aspirei aromas de flores silvestres,
ouvi cantos de rouxinóis extintos
e uma dose de nostalgia
penetrou no meu coração:
a primavera estava voltando.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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Ai, Dilmar, que coisa mais linda!
ResponderEliminarVersos maravilhosos, contagiantes...
É preciso que se leia poemas assim!
Grata, por este momento especial de leitura, meu amigo!
Forte abraço...
Amiga, obrigado pelo elogio e pelas visitas constantes ao meu blog.
ResponderEliminarUm abraço.
Poetar é preciso... viver não é preciso...
ResponderEliminarcomo é bom encontrar espaços como o seu, que me dão a esperança de que sempre haverá uma primavera de palavras, mesmo que o inverno impere em mim.
Vim, vi e gostei muito.
Te convido a conhecer meu blog e saborear uma mousse de chocolate comigo.
Beijokas.
Seguindo...
Obrigado pela visita. Volte sempre, eu estarei esperando. Visitarei o teu blog.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Hola amigo Dilmar, me ha encantado pasar a visitarte y poder disfrutar de tus interesantes y bellos poemas, como éste de la Primavera que llena de color tus ilusiones.
ResponderEliminarHe entrado muchas veces , pero no dejaba comentario, asi que de hoy no podia pasar y quiero darte infinitas gracias porque seas mi seguidor.
Recibe un gran abrazo y mi admiracion
Sabe, quando alguém (que certamente é um poeta, ou pelo menos, um escrivinhador como eu) consegue entender o que escrevo e que o que escrevo não é obrigatoriamente o que estou sentindo objetivamente, e sim, uma menção ou postura poética, tenho vontade de conversar e compreendê-lo também um pouco melhor. Acho interessante como as pessoas se identificam com o que escrevemos e acabam achando que é o que estamos "sentindo" naquele momento. Num mesmo dia, incorporo diversos estados de espírito e posso escrever sobre eles com extrema sinceridade, como se os estivesse "vivendo", é verdade. Mas nem sempre estou. Vivo ou revivo internamente, sensorialmente, um dia, um momento, um sentimento, uma sensação que já vivi e que finalmente consigo passar pras palavras.
ResponderEliminarVocê compreende isso... vc me escreveu isso no seu comentário. Deve acontecer com vc também. Por isso vim "conversar" com vc... rsrsrrs
Beijokas.