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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

JUVENTUDE

Eu, às vezes,
fico procurando
minha juventude,
mas acho que ela
ficou encurralada
na memória,
na retina,
na fumaça.
Será que ela
não ficou armazenada
na curva do arco-íris?

Também,
fico me perguntando,
por que fujo
do tempo presente?
Mas será, que de fato,
o tempo existe?

Outras vezes,
pergunto, divagando,
por que no alvorecer
almejei voar,
queimar etapas,
romper limites
e agora ao vislumbrar o opúsculo
desejo retroceder
nas asas das tartarugas?
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16 comentários:

  1. Zélia Guardiano16 de fevereiro de 2011 às 06:30

    Ah, meu querido amigo Dilmar, grande poeta!
    Ah,"o doce pássaro da juventude"...
    Passa, num voo sôfrego, rápido, e desaparece num piscar de olhos!
    Quando nos refazemos do impacto, os cabelos já branquearam, os dentes amareleceram, as rugas já se instalaram...
    Falo por mim! Com conhecimento de causa...rs...
    Belíssimo o seu poema, que me deixou aqui, reflexiva.
    Enorme abraço da
    Zélia

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  2. Conchamare16 de fevereiro de 2011 às 09:37

    La edad es una quimera. Que más da viva la vida.Un saludo.

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  3. Kátia Tourinho16 de fevereiro de 2011 às 11:34

    Lindoooo! Ah...Essa tal juventude que se vai deixando gostinho de saudade.
    O importante mesmo é mantermos o espírito jovem!
    Meu querido amigo blogueiro, obrigada pela visita.
    É sempre muito bom viajar nas asas de suas poesias.

    Bjsssssssssssss de luz

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  4. Evanir16 de fevereiro de 2011 às 11:54

    Hoje pela primeira vez em seu blog e te seguindo.
    Nossa juventude pode até deixar um sabor de saudade mais nada melhor do que ter chegado a melhor idade sinal que vivemos e estamos aqui e ainda podemos sonhar.
    Um grande abraço,,Evanir.
    http://aviagem1.blogspot.com/

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  5. Anónimo16 de fevereiro de 2011 às 13:49

    Viver devia ser mais fácil!
    Bjs Dilmar

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  6. Juci Barros17 de fevereiro de 2011 às 14:24

    Sábia reflexão.

    Beijos.

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  7. Natanael Gomes de Alencar18 de fevereiro de 2011 às 00:31

    Já é um lugar comum esse dito, mas cada fase dá o seu aprendizado. Se não aprendemos naquele momento, será mais adiante, quando ao refletirmos sobre o que passou que aprenderemos.

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  8. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:42

    Cara amiga Zélia, obrigado pela visita e obrigado pelo comentário bem fundamentado, como sempre.
    Um grande abraço.

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  9. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:43

    Amiga Savia, obrigado pela visita. Volte sempre.
    Um grande abraço.

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  10. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:44

    Cara amiga Katia, obrigado pela visita. Volte sempre.
    Um grande abraço.

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  11. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:45

    Obrigado amiga Evanir. Seja bemvinda e volte sempre.
    Um grande abraço.

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  12. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:46

    Obrigado pela visita amiga Fátima. Volte sempre.
    Um grande abraço.

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  13. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:47

    Obrigado pela visita, amiga Juci. Volte sempre.
    Um grande abraço.

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  14. Dilmar Gomes19 de fevereiro de 2011 às 13:47

    Obrigado pela visita, amigo Natan. Volte sempre.
    Um grande abraço.

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  15. Unknown19 de fevereiro de 2011 às 18:32

    Dilmar,

    "na curva do arco-iris"
    'nas asas da tartaruga"

    Grande poesia!!!

    Viajei no tempo da tua memória retratada, nas curvas das tuas letras-sentimentos.
    Desejei voar para alcançar tempo-memória-sentimento!

    Forte abraço,

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  16. Dilmar Gomes20 de fevereiro de 2011 às 05:23

    Amiga Anna, obrigado pela visita. Volte sempre.
    Um grande abraço.

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