Há algum tempo
que eu não caminhava
pela Riachuelo,
rua das minhas lembranças.
Riachuelo antiga,
tradiocional point
dos velhos sebos,
arquétipos sagrados
dos amantes da leitura.
Ontem à tarde,
enquanto eu andava
pela calçada direita,
no sentido da Biblioteca Pública,
meu espírito retrocedeu ao tempo
dos meus quinze anos,
e eu me vi folheando novamente
as páginas amareladas
de Victor Hugo, Balzac,
Eça de Queiróz, Machado de Assis...
Em estado sonambúlico,
entrei na Martins o Livreiro,
mas não encontrei Machado
nem Eça nem Balzac...
Em meio a um que outro
clássico do meu tempo,
vi muito alfarrabio de auto ajuda,
bíblias de informática,
compêndios de jardinagem...
Também não avistei o velho Martins.
Talvez haja morrido...
Aliás, a casa agora pertence
a outro mecenas...
terça-feira, 3 de setembro de 2013
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Bom dia
ResponderEliminarSabe tão bem recordar não é verdade?
Deixo abraço
******************
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Ricardo, acho que às vezes me detenho demais no passado, entretanto, não consigo me furtar de rememorar aquela magia que se perdeu com o tempo.
ResponderEliminarUm abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um bom dia.
Gostaríamos que os lugares permanecessem como eram nas épocas em que fomos mais felizes, mas as coisas mudam... feliz/infelizmente?... O tempo dirá... lindo post!
ResponderEliminarAna, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarAna, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarOs valores mudaram. Já não encontramos pessoas lendo os clássicos, aliás, se é que leem! Gosto questionável da modernidade. Enfim, dizem que há espaço para tudo! Muita paz!
ResponderEliminarOs valores mudaram. Já não encontramos pessoas lendo os clássicos, aliás, se é que leem! Gosto questionável da modernidade. Enfim, dizem que há espaço para tudo! Muita paz!
ResponderEliminarAmiga Denise, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarOi amigo Dilmar!
ResponderEliminarQue lindo e saudoso poema! Muito verdadeiro!
Mas as boas lembranças não se vão com o tempo.
Um beijo no teu coração.
Obrigado pelo carinho, amiga Ilca. Um abraço. Paz no teu coração.
EliminarOI DILMAR!
ResponderEliminarACHO QUE POUCOS PORTO-ALEGRENSES NÃO CONHECEM A "MARTINS LIVREIRO"
PRINCIPALMENTE OS AMANTES DA LEITURA E DE BONS LIVROS, MAS, ACHO QUE TUA FRUSTRAÇÃO MAIOR, É COM RELAÇÃO A POUCA QUALIDADE DOS LIVROS LÁ EXISTENTES HOJE EM DIA, JÁ QUE NO PASSADO ENCONTRÁVAMOS NESTE LUGAR CLÁSSICOS DA LITERATURA NACIONAL E MUNDIAL E OS PREÇOS TAMBÉM ERAM CONVIDATIVOS.
MUITO BOM E SAUDOSO TEU POEMA.
ABRÇS
http://zilaaniceli.blogspot.com.br/
Amiga Zilani, realmente, a qualidade dos livros que nos oferecem atualmente caiu bastante, mas os preços estão estão em alta.
EliminarUm abração. Tenhas uma boa noite.
Dilmaramigo
ResponderEliminarTodas as livrarias são para mim locais de encanto e de encontro. Mesmo sem conhecer ao vivo a MARTINS LIVREIRO o que me dizes dela, além de ser poema belíssimo, faz-me entrar e começar a experimentar prosa que é o meu forte... Ainda que antes fosse melhor; é a vida.
Mas também me detenho na poesia, sobretudo quando ela é como a tua: elucidativa, descritiva, sentimental. Aguçaste-me o apetite: amanhã vou a uma livraria, pequena mas acolhedora, onde posso ler sossegado. Obrigado pela lembrança.
Já te sigo e vou inserir-te nos meus BLOGUES MAIS FIXES.
Abç
Henrique
Amigo Ferreira, obrigado pelas palavras carinhosas. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarEstimado, Dilmar Gomes.
ResponderEliminarNada melhor do que as boas lembranças. É o que alegra a nossa Alma, nesse vai e volta de contentamentos. Os meus desejos de um bom feriado, em comemoração, ao Dia da Independência.
Abraços.
Amigo José, obrigado pela visita. Um abraço. Também te desejo um bom feriado.
EliminarDizem que ter saudades é voltar ao passado, ser passadista confundindo-se com o retrocesso.
ResponderEliminarPois bem, adorei esta viagem no tempo Dilmar!
sabe tão bem recordar
Abraço
Obrigada pela sua visita
Aqui no Rio de Janeiro, nos Arcos da Lapa, tem uma rua chamada Riachuelo. Na minha infância, tinha muitos sebos, hoje tem poucos. No meu tempo de muleque, eu amava entrar naquele lugar e ver tantos livros, tantas historias, era como entrar num tunel do tempo. Tenho 32 anos, mas parece que nasci em nas décadas de 60 e 70. Tudo dessa época, me agrada, me fascina, me prende.
ResponderEliminarAbraços amigo !
http://gagopoetico.blogspot.com.br/