Hábitos modificam-se
costumes alteram-se.
O novo não perdura
por muito tempo,
porque novo
é apenas um vocábulo.
O desejo de consumo
top de agora
será o restolho
caduco de amanhã.
Moderno é a palavra
inventada para vender
as invenções humanas,
porque a produção
não pode parar
visto que as leis
deste mundo
giram em torno
da ação e do movimento.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
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Amigo Dilmar, isso mesmo, até dá uma leve dorzinha na alma por isso, antigamente a gente cuidava tanto dos bens adquiridos com tanto sacrifício e cuidava, cuidava e cuidava, hoje não é mais assim, as pessoas anseiam por compras, mas são tão descartáveis que se não for bem rápido nem se usa o comprado,rsrs!
ResponderEliminarGostei de ler aqui, bem assim, já tive compulsão por compras, mas me curei, agora penso muito antes de sair comprando, não me apego a nada também, isso é, tirando a minha casa, nossa, como amo a minha casa!
Abraços amigo, sempre com poemas/textos reflexivos e inteligentes!
Amiga Ivone, obrigado pela visita. Também da minha casa. Gosto de dizer que a casa da gente é o melhor lugar do mundo.
EliminarUm abração Tenhas, sei que terás, uma linda semana.
Gostei do texto! Parabéns
ResponderEliminarBeijinhos, bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil Tenhas uma linda semana.
EliminarOlá, Dilmar.
ResponderEliminarAs pessoas têm lacunas não preenchidas e tentam colmatar esses espaços vazios com a aquisição de algo material. E é um processo que nunca tem fim.
abço amg
Amiga Carmem, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do su ldo Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarAcróstico
ResponderEliminarO moto contínuo rítimo da vida dita
Velho se torna novo e velho de vez
E desejo de ter mais fica bem na fita
Lógico! desejo ter mais que vocês!
Há uma norma que nunca foi escrita
Ordenando mais gasto e mais avidez
Novo carro tenho, e vizinho me imita
O consumismo, no caso, é estupidez.
Visto que o movimento e ação estrita
Obrigam gastos no fim de cada mês
De maneira que o salário não permita
Encaramos pois uma falta de liquidez.
Novo fica velho, e você não acredita
Ousa nova compra, ignorando lucidez
Vê qualquer revés como uma desdita
O que você comprou foi você que fez.
Perfeitíssimo, amigo Jair. Obrigado pela bela réplica acróstica. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
EliminarOi, Dilmar!
ResponderEliminarPreciosa reflexão! Não tenho compulsão por comprar, graças a Deus!
É claro que as vezes precisamos "nos agradar", mas não é qualquer novidade que fazem meus olhos brilhar!
Beijo carinhoso! Feliz fim de semana!
Isso ai amiga Jossara, não ter compulsão por compras é uma benção. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarBoa tarde Dilmar
ResponderEliminarÉ ciclo em constante mutação
O novo hoje será velho amanhã
Um mundo sem perpetuação dos valores e desejos. Uma reflexão belíssima
Um abraço
Verdade Gilmar querido
ResponderEliminarPassou-se um segundo e as coisas deixam de ser novas...
Beijos
Ani
E hoje, parece que as coisas são criadas para durarem o menos de tempo possível... é o que eu acho e observo. Bjus querido
ResponderEliminarOlá, amigo Dilmar, pois é, hoje as coisas não chegam a envelhecer; o que importa não é fazer mais o bom que dure, mas algo que traga um penduricalho para fazer jus à coisa nova. Alguns meses e novo lançamento. Felizmente aqui em casa não entramos nessa neura. Não somos nada consumistas.
ResponderEliminarAssunto bom para falar...falar...
Sempre temas em cima da pauta!
Abraços, amigo!