Pedro ficou encantado
quando chegou aqui.
Imaginou ter desembarcado
na Terra Prometida.
Alvares vendo a beleza nativa
da natureza intocada
e o bailado das índias nuas
teve a certeza de que havia
encontrado o Paraiso.
Cabral embriagado com as coisas brasis,
queria ficar morando aqui
mas o rei de Portugal
planejava outros descobrimentos
para o nosso herói.
Pedro Alvares Cabral, triste,
voltou à Europa,
suspirando a saudade
da terra tropical.
Cabral convenceu o império
da necessidade de uma viagem para a Africa,
mas no meio do caminho
fugiu para o Brasil.
Anos mais tarde,
os emissários da coroa
econtraram o navegante metamorfoseado na Bahia,
mas não reconheceram-no, rosto pintado,
com os cabelos compridos
e dançando um batuque marcado
por um bumbo primitivo,
Cabral era um índio.
Alguns séculos depois,
um povo moreno, banido da pátria
e amordaçado pela estupidez humana,
juntou a ginga do corpo e a alegria do sangue
ao ritmo marcial dançado por Cabral
e mostrou o Samba para o mundo.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
...seja bem vindo entre as folhagens...Obrigada!!
ResponderEliminardeixo bjks doce ♥ e um fim de semana maravilhoso!
Oba!
ResponderEliminarBeijos.
Bjs meu amigo!
ResponderEliminarDilmar querido, simplesmente maravilhoso!
ResponderEliminarUm samba do crioulo doido ou são.
Bjão e lindo fds
La tierra prometida no existe es solo una ilusión, del que no se siente feliz en la suya.
ResponderEliminarOlá, Dilmar
ResponderEliminarPrimeiro, quero lhe agradecer pelo carinho...
História, cultura e humor, uma pitada de tudo isso aqui nesse seu poema... Um tempero que aguça o paladar para mais e mais.
Bjs
Chris
Amigo,
ResponderEliminarAdorei a forma que contou nossa história.
Origem, mistura, ginga. Tudo me encantou nesta tua composição.
Beijos com SAUDADES,
Andreza, obrigado pela visita. Volte sempre.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Olá amiga Juci, obrigado pela visita.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Fátima, obrigado pela visita.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Querida amiga Ira, obrigado pela visita.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Amiga Savia, obrigado pela visita.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Querida amiga Chris, obrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Querida amiga Anna, obrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminarUm grande abraço. Eu também estava com saudades de ti.
MEU BOM ESCRIBA E POETA, EM DIA DE CHUVA FROM RIO, VEJO CIDADE LINDA ESSA,LAVADA DE CHAGAS E AVILTES,PERCEBO O MAR, DE VERDE ESMERALDA COR, PERCEBO O CORCOVADO, ENTRE NUVENS,COMO SE NO CÉU ESTIVESSE,DESSA INTERIOR PAZ,ENERGIAS E BRAÇADAS DE GIRASSOIS TE ENVIO,COMO SE FOSSE,POR ANGELICAIS PORTADORES,MENINOS COMO SE FOSSEM!
ResponderEliminarVIVA A VIDA
OLÁ!
ResponderEliminarBELA FORMA DE CONTAR
NOSSA HISTORIA.
DEMOS DEFEITOS,ALGUNS NÃO
VALORIZAS ESSA TERRA SAGRADA,
NEM SEUS HABITANTES,MAS NO GERAL
COMBINAMOS COM ESSE CENÁRIO BELO
Dilmar querido, mais uma vez volto pra te agradecer o carinho e saiba que é recíproco.
ResponderEliminarBj
Olá Dilmar,
ResponderEliminarSua poesia encheu-me de esperança por ainda ver que existem poetas como você que nos trazem lembranças de um tempo que já vai longe em nossas vidas. Parabéns. Suas poesias são ótimas.
Gostaria que conhecesse meu blog e, gostando, seguisse-me e deixasse um recadinho para mim.
Beijos, querido.
Maria Paraguassu.
Amigo,
ResponderEliminarConvido a ler no PALAVRA DE MULHER a postagem sobre o livro do meu amigo Marco Moretti.
Pena que não moram por acá senão seria uma oportunidade de nos conhecer.
Beijos com saudades,