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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A PORTO ALEGRE OCULTA

Fui perceber que
não conhecia a minha cidade
quando a vi despida
num domingo de manhã.

Era mês de janeiro,
um dia de céu encoberto
e não havia ninguém
andando pela rua.

Nos dias comerciais
o coração artificial
da cidade,
composto pelos serviços
e pelo ir e vir incessante
da multidão assustada
com o próprio método de procura
de alguma coisa
que justifique o stress
oriundo das engrenagens modernas,
cria uma cortina de fumaça.

Para se descobrir
os mistérios adormecidos
de uma cidade antiga
é necessário despir-se
de toda idéia preconcebida,
de todo o pensamento valorativo,
isto feito, é possível
penetrar na sua essência
e absorver o seu espírito.

12 comentários:

  1. Não conheço Porto Alegre ainda!
    Bjs.

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  2. Dilmar querido, não te contei, mas morei em POA quando era bem guria, na Auxiliadora, rua silva jardim esquina com a assis brasil. tenho lembranças maravilhosas do calor humano que encontrei aí. da cidade, pouco lembro, mas sei que era boa.
    Adorei seu poema!
    Bj grande, meu amigo

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  3. Amiga Fatima, se um dia vieres a Porto Alegre, prove o nosso chimarrão.
    Um grande abraço.

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  4. Pois é amiga Ira, o mundo é mesmo pequeno e as coincidências acontecem. Esta informação me deixa feliz. Ah, o termo guria, guri, acho que se usa mais aqui no sul, no resto do Brasil se diz menina, menina... A rua Silva Jardim é uma rua tradicional de Porto...
    Um grande abraço.

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  5. linda postagem...passando para deixar um abraço!!!! bjus!!!

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  6. Amiga Elisabete, obrigado pela visita
    Um abraço. Volte sempre.

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  7. Lindo blog! Poesias maravilhosas! Obrigada por nos permitir a entrada...

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  8. Amiga Sexo, obrigado por estar me seguindo Também te sigo. Deixei comentário no teu post.
    Um abraço e bom finds.

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  9. Olá querido Dilmar,
    Eu amo Porto Alegre, embora seja natural de Santa Maria, da qual saí aos 3 anos de idade. Depois fui para Passo Fundo e, agora, já há uns 40 anos que estou aqui nesta linda e brejeira cidade.
    A única coisa que lamento aqui, é a sujeira que se instala pelas ruas, até no centro da cidade. Seu poema ficou muito lindo. Gostei qdo fala sobre a essência de nossa Capital. Poucos a conhecem tanto assim. Sou cunhada do falecido Glênio Peres que foi, inclusive Vice-Prefeito e que era apaixonado por POA.
    Um ótimo domingo para você,
    Maria Paraguassu.

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  10. Dilmar, querido amigo,
    passando pra te desejar uma boa semana.
    Bj

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  11. Existe sempre um novo ângulo para conseguirmos redescobrir coisas que pensamos estar acostumados a ver...

    Tua poesia é linda, hei de seguir o teu blog.

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  12. He leido varios de tus poemas, pero me detengo aqui para dejarte mi afecto y admiración por tus bellas y tan reales letras.

    A veces te leo en silencio y no digo nada, pero quiero que sepas que sigo tu caminar en el blog.

    Un abrazo y buen fin de semana

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