À medida que dezembro desliza
pela trilha imprevisível do tempo
fico a relembrar velhas emoções
vivenciadas nos natais de outrora,
o que significa que venho de longe,
que já não cozo à primeira fervura,
que dobrei o cabo da boa esperança...
Em meio às reminiscencias dormidas
lembro-me dos natais antigos,
época escrita pela simplicidade,
quando uma bola de futebol
ou um radinho de pilhas
fazia a gente feliz...
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
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[ e assim se vai indo entre melancólicas lembranças....]
ResponderEliminarbeijo
Margoh, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarAmigo Dilmar, nossa, lindo isso, me lembro também, somos da mesma geração, com certeza Natal naquela época tinha muito mais emoção, pois quando se ganha tudo o que se deseja fica meio sem graça, nem sei como presentear meus netos, eles têm tudo, para que não precisem trocar, dou dinheiro e eles mesmos escolhem!
ResponderEliminarAcho meio triste isso, não se vê mais aquele brilho nos olhinhos deles, vão abrindo os presentes e nem sequer olham e vão logo para o seguinte!
Pois é meu amigo, o tempo passa e a saudade fica!
Ah, quanto a "dobrar o cabo da boa esperança", nem pensar, pois ainda tens muito tempo pela frente para explorar esse mundo, eu acredito que tenho também, rsrs!
Abraços meu amigo poeta sensível!
Amiga Ivone, obrigado pela visita e obrigado pelo carinho de sempre. Um abraço. Tenhas, sei que terás, uma linda semana.
EliminarPassando para deixar um abraço
ResponderEliminarde bom final de semana, e quanta saudade nos trás um
bom futebol e um radinho de pilha
Bjuss com meu carinho de sempre
└──●► *Rita!!
Amiga Rita, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarSoneto-acróstico
ResponderEliminarRadinho
Rapidez da eletrônica enfeitiça
Agora é só notebuque e aifone
Deixa-nos aturdidos fora da liça
Imaginando-nos meio a ciclone.
No tempo nem tão antigo assim
Havia um certo romantismo até
Onda hertziana não muito ruim
Devia ser ouvida, questão de fé.
Então must era radinho de pilha
Portátil, perfeito e íntimo amigo
Ilustre companheiro que brilha.
Lá íamos felizes como eu digo
Hoje ninguém segue essa trilha
Assim ouve de si para consigo.
Amigo Jair, obrigado pela bela réplica, através deste soneto acróstico.
EliminarUm abraço. Tenhas uma boa semana.
É sempre bom lembrar... outros tempos. Lindo
ResponderEliminarBom fim de semana.
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Buscar água do poço,
ResponderEliminarvai montado na ginga
com o radinho no bolso
em casa tem uma tarimba
com pouco pão vive o povo
sem trigo não há farinha.
Não pode na ginga fazer isso,
dobrar o cabo da boa esperança
com a foice se ceifa o trigo
debulhado se pesa na balança!
Tanta imaginação não lhe falta,
para com inspiração poemas escrever
no cabo da boa esperança o Navio Pátria
as ondas gigantes o faziam estremecer!
Boa noite e um bom dia de domingo,
amigo Dilmar, um abraço.
Eduardo.
Disse tudo!!!!
ResponderEliminarAdorei, Dilmar...bola e radinho de pilha.
Um grande abraço,
Sandra Mayworm
Amigo Dilmar, agora nem uma televisão 50 polegadas, nem Tablets ou o top dos celulares deixam as pessoas mais felizes. Todas munidas, nos restaurantes, nos passeios, na casa dos outros. Onde há um celular ou Tablet, a solidão está presente. Estão juntas e solitárias. Pode? Também tenho saudades de outros tempos. Do radinho de pilha...
ResponderEliminarGrande abraço. Boa semana.
Boa tarde Dilmar.
ResponderEliminarDoces lembranças, meus natais passando foram a maioria com belas lembranças para recordar, nada será como antes quando tínhamos a nossa família completa. Os anos vão passando e a cada ano um a menos, enfim devemos sempre lembrar o verdadeiro motivo do natal nascimento de Jesus. É meu amigo como as suas mudaram, mas confesso tem um radio que dele não me separo rsrs.
Uma linda semana.
Beijos.
Querido Dilmar.
ResponderEliminarQueria dizer como as coisas mudaram, digitei errado, me desculpe.
Beijos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOi Dilmar, tudo bem?
ResponderEliminarComo sempre escrevendo coisa que levam a reflexão, gostei muito, parabéns!!!
Radinho de pilhas? Pra muitos seria uma ofensa !!
Nunca gostei de Natal, mas confesso que em outras épocas que havia um consumismo quase 0 , era bem melhor!!! Hoje em dia está demais o materialismo em volta do Natal!!! Só acabo me envolvo,por conta de umas crianças da minha família e do Natal dos Correios que participo todo ano...pra criança fica muito chato nessa época não receber nada, principalmente as necessitadas!! Mas se não fosse por isso, eu nem ligava, pra mim é um dia como outro qualquer, afinal não é aniversário de Jesus mesmo, aniversário ele faz todo dia na nossa vida.
Um abração pra vc
Me lembro da alegria que senti ao ganhar de presente uma corda de pular, daquelas com madeirinha nas extremidades. Deu saudades agora.
ResponderEliminarBeijos querido Gilmar
Pois recordar é viver outra vez meu amigo.
ResponderEliminarE que boas lembranças trazemos de antigamente quando pequenos presentes tinham um outro valor, não é? Hoje em dia haja dinheiro para se comprar, virou tudo em comércio.
Abraços meu amigo e até mais!!