Domingo de outono,
céu nublado,
aspecto soturno;
somente o vento
perambula pelas ruas
e a população inteira
trancada dentro de casa.
As praças tão vazias agora,
diferentes daquele tempo
em que as pessoas não sabiam do medo,
e as distrações domingueiras foram
para o beleléu
porque em tempo de guerra civil
todo o cuidado é pouco.
Os raros automóveis
que deslisam pelas avenidas
com os vidros fumês fechados
estão voltando para os bunkeres
dos seus proprietários,
e o passeio dos cães foi postergado
porque os policiais que cuidam do parque
entraram em greve por tempo indeterminado.
terça-feira, 17 de abril de 2012
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Ola meu amigo,passei para matar as saudades,e por colírio nos olhos ao ler tão belas poesias.Grande abraço.
ResponderEliminarObrigado Suzane. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarOh, meu querido Dilmar, senti muita nostalgia em suas palavras, mas acima dela, pela entrelinhas dela, eu visualizei teu olhar de saudade...Quanta saudade, poeta, contudo, é justamente com essa melancolia e essa saudade, é que o teu poema reluz a melhor poesia! Emocionou-me as tuas letras, poeta!
ResponderEliminarLá no Sementes Preciosas eu dei adeus ao que não serve mais pra mim, e declaro o que o quero!
Grande abraço, cheio de carinho!
da Lu...
Que bom que tu gostaste do poema. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarEssa ponta de medo olhando o vazio da praça, o silencio das pessoas mais o tom nostálgico da saudade envolveram seus belos versos de uma beleza ímpar, poetico! Lindissima poesia!Beijos!
ResponderEliminarObrigado amiga Vilma. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarQue situação!
ResponderEliminarDifícil solução.
Algumas pessoas sentirão saudades do que viveu,
outras irão sentir saudades do que não conheceu.
A liberdade de passear tranquilamente por ruas,
logradouros, etc. . . . já não existe no Brasil.
Beijos!
Obrigado Janice. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarLindas palavras que nos transportam para um mundo que muitos, pela sua pouca idade pensam ser ficção...
ResponderEliminarComo sempre muito lindo, parabéns amigo
Bj
Obrigado amiga Ana. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarHouve um tempo em que as portas da frente das casas ficavam abertas. Hoje, o medo nos prende atras das grades. Paz profunda, Dilmar!
ResponderEliminarPois é amiga Shirley, os tempos realmente são outros.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Lembrei-me aqui, lendo seu lindo poema sobre o medo, do tempo em que eu trabalhava, no centro da minha cidade, São Paulo,em época da Ditadura Militar!
ResponderEliminarQuase parecido o cenario! Medos que nunca saem de nossas vidas, hoje de forma diferente, mas há sim, a liberdade sempre sendo tolhida!
Lindo versos meu amigo, lindos versos!!!
Abraços!
Ivone
Obrigado pelo comentário. Que bom que tu gostaste do poema.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Oi amigo!
ResponderEliminarNa atualidade é impossível viver sem medo. Pra nós a saudade dos tempos idos onde podíamos sair tranquilamente pelas ruas. Tempo bom! Essa é uma saudade boa... a memória se rejubila só de lembrar como éramos felizes. Lindo poema. Adorei!
Desculpe-me pela ausência de tantos dias... mas às vezes a vida nos impulsiona para outros caminhos. Estou de volta e muito feliz por ter a oportunidade de saborear estas delícias.
Uma semana linda e abençoada pra ti.
Beijos carinhosos.
Gracita
Obrigado amiga Gracita. Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarGrande verdade num magnífico poema Dilmar...meus parabéns! abraços...
ResponderEliminarObrigado amiga. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarQue coisa triste isso, essa falta de segurança e essa prisão necessária, e a polícia ainda de greve, é triste mesmo, nada como sair e brincar nas ruas, correr no parque e andar solto sem medo, pois é , um dia isso era possível, rsrs beijos e bom dia
ResponderEliminarPois amiga Sônia, aquela coisa de antigamente de se ficar com portas e janelas abertas, de andar pelas ruas sem receio, acabou. Hoje tem sentimos medo e insegurança.
EliminarObrigado pelo comentário. Tenhas um lindo fim de semana.
Nostalgia! Como eu adoro isso... Belíssimo poema Gilmar. Sempre vale a pena passar por aqui ;]
ResponderEliminarMarianna, obrigado pelas palavras carinhosas. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarObrigado prezado amigo.
ResponderEliminarTudo do melhor para voce.
Abraço fraterno
Maria Alice
Um abração, amiga. Tenhas um lindo fim de semana.
Eliminarminha cidade é pequenininha,
ResponderEliminarmas aqui, as praças não ficam mais cheias,
o chimarrão e a conversa se perderam,
a proza do domingo não existe mais,
e a praça agora é momento de tristeza: apenas som, bebida e maluquices,
uma pena,
Pois amiga Alê, vivemos uma situação bem triste. Sabe, fico feliz quando fico sabendo que pessoas de outros estados gostam do chimarrão, bebida apreciadíssima aqui em Porto Alegre.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
O pior, meu amigo, é que entra estação, sai estação e a situação, se muda, não é pra melhor... bons tempos aqueles em que tudo que temíamos era sermos "assaltados" no fim da tarde de outono por um ventinho um pouco mais frio...
ResponderEliminarBeijokas e saudades...
Grande verdade, amiga Lua Nova. Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarOlá amigo Dilmar. Estou em falta com todos, pois tenho tido pouco tempo para entrar nos blogs. Mas sempre com todos vocês no meu coração.
ResponderEliminarGrande abraço.
Amiga, todo nós, em determinados momentos, passamos pela dificuldade de falta de tempo. Eu também, no momento, ando com pouquíssimo tempo.
EliminarObrigado. Tenhas um lindo fim de semana.
Dilmar
ResponderEliminarA poesia é Amor
hoje vim deixar um beijinho e poesia
Tocando ao piano em parceria
Sinto o piano, cansado da vida
Piano velho, num canto da sala
Piano que chora, quando lhe tocamos...
Porque o som das suas teclas
Brancas e pretas bem definidas
Sentem os anos e sentem a dor
Quando tocamos e nos delíciamos...
E este piano que pode ser
Piano de cauda ou piano vertical
E mesmo cansado nos deixa tocar
E deixa fechar os olhos e escutar...
E com muito carinho afagamos
As suas oitenta e oito teclas
Teclas de dó, ré, mi, fá, sol, lá, si...
Teclas de uma vida, cheia de luz...
E os nossos dedos percorram as teclas
Brancas e pretas, pretas e brancas
E assim em parceria tocamos
E deixamos o nosso sonho voltar!...
LILI LARANJO
Obrigado Wanessa. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
ResponderEliminarAmiga, eu já tinha lido este poema no teu blog e tinha amado. Ele é lindo . Obrigado pela visita.
ResponderEliminarTenhas um lindo fim de semana.
Amigo Querido..
ResponderEliminarVim desejar um feliz final de semana
beijos no coração.
Evanir.
Obrigado Querida Evanir. Estou feliz com a tua visita.
ResponderEliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Ola caro amigo Poeta!!
ResponderEliminarMuito bom te ler...e te receber no meu cantinho.
Eu também tenho alguns medos..uns me protegem, outros me aprisionam.
E viva o mundo contemporaneo!!!
\beijo e bom final de semana!!
Essa tua primeira estrofe faz a gente pensar em que de fato está livre.
ResponderEliminarAproveitando, deixo aqui um vídeo para xs leitorxs do espaço: http://vimeo.com/40411264
Boa noite meu amigo!!!!!!!
ResponderEliminarSabia que venho aqui tortinha se saudades,kkkkkkk
Encontrastes o dom do esquecimento...e eu achei o dom da procura,kkkkkk,te achei com essa essência de poesia dando sentido ao teu poetar...
bjs de boa noite!
Outonos são assim, nos conduzem para sonhos, alegrias e medos...
ResponderEliminarMedos - quem não os têm?
Abraços