A leitura jornalística dos últimos anos
tem feito eu lembrar da imortal Elis
parodiando uma música que ela cantava.
Meus queridos amigos hão de perguntar,
qual o nexo entre a notícia e a partitura?
É que o nosso cérebro possui o hábito,
lógico ou não, de associar ideias;
no caso aqui exposto, palavra.
e a palavra, combustível da escrita,
leva o poeta a rabiscar no papel,
muitas vezes, elementos significantes
para ele próprio, outras vezes,
para o círculo de afinidades.
Mas, enfim, vamos ao fato:
por mais disparatado que pareça,
fico imaginando a Pimentinha cantar assim:
uma maracutaia pra lá, outra maracutaia pra cá;
duas maracutaias pra lá, duas maracutaias pra cá;
mil maracutaias pra lá, mil maracutaias pra cá,
milhares de maracutaias ....
maracutaias que não acabam mais, meu Deus!
domingo, 27 de abril de 2014
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Amigo Dilmar, sei bem como é isso de associar ideias às palavras, acho até que essas coisas de "maracutaias" não vão nunca acabar, que pena, mas é assim!!!
ResponderEliminarFicamos, por mais que vemos e ouvimos essas coisas, ainda chocados, algumas vezes penso que já aconteceu de tudo e nada mais nos surpreenderá e logo vêm notícias "novas" mas que para nós que já vivemos boa parte da vida vemos que são as tais "velhas notícias" tão atuais!
Abraços!
Amiga Ivone, obrigado pela visita aqui no meu modesto espaço. Um abraço. Tenhas, sei que terás, uma boa tarde/noite.
EliminarBoa tarde Dilmar Gomes.
ResponderEliminarBelo texto...Gostei de ler
Tenha um excelente Domingo
beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Cidália, obrigado pela visita de além mar. Um abraço d aqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarChora, Pimentinha!
ResponderEliminarSe ainda vivesse, Elis Regina,
Certamente indignada estaria
Pois coisa que não se imagina
Ela por aqui aos montes veria.
Sociedade eivada de corrupção
E certeza de impunidade no ar
Em Brasília ladrões em reunião
E tanta lama a não mais acabar.
Este país que prometia o futuro
Perdeu-se em feraz maracutaia
E quem está em cima do muro
Nunca sabe se aplaude ou vaia.
Porquanto me livrar eu procuro
Para que nessa merda não caia.
Meu amigo Jair, poeta glosador, obrigado pela replica poética. Um abração. Tenhas uma boa noite.
EliminarOi, querido poeta, certamente tens toda razão. as maracutaias só aumentam à cada edição dos jornais/mídia. Desejo-lhe uma semana abençoada! Que Deus o ilumine e abençoe cada vez mais! Um beijo em seu coração!Boa noite!!!
ResponderEliminarAmiga Aparecida, obrigado pela visita a este modesto espaço. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá Dilmar, meu bom amigo, seu poema está belíssimo e muito criativo, porém no final dá um amargor na boca, sentindo o gosto de tantas maracutaias.Penso que daqui há pouco haverá só maracutaias para todos. Triste. Tenha uma linda semana! Abraço!
ResponderEliminarMaravilloso poema.
ResponderEliminarun abrazo
fus
Amigo Dilmar, amo Elis. Mas é muito triste colocá-la a cantar maracutaias. Muita paz!
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