Ouvi outro dia da boca de uma pessoa
uma surrada expressão, lugar comum,
diante de duas jovens meninas distraídas
trocando carícias no banco da praça,
a boa senhora falou: isto é o fim dos tempos...
Pois, eu, no alto da minha ignorância,
penso que o evento aqui descrito
não significa fim, mas, pelo contrário
pode ser, se permitirmos, o início
dos propalados tempos novos...
Os homos no passado era chamados
de os os invertidos. Velhos tempos!
Quando as preferências minoritárias
tinham de ficar às sombras, escondidas.
Tempos de tolerância zero.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
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Soneto-acróstico
ResponderEliminarÀ liberdade
Era certo tempo de tolerância zero
Macho com sua fêmea tão somente
Obsceno período deveras insincero
Uma era de opressão a toda gente.
Talvez refreamento demais severo
Reduzindo liberdade que se sente
Orientado pelos preceitos do clero
Sufocando o que nos ia pela mente.
Tempos idos, tempos falidos pois
Evoluímos pra liberdade sem freio
Melhor hoje, muito melhor depois.
Parecem novos tempos de recreio
Onde sou livre, mais livres vós sois
Sexo e namoro livres, sem bloqueio.
Amigo poeta Jair, obrigado pela réplica-acróstica. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
EliminarTempos novos, amei ler amigo Dilmar, tomara mesmo que os tempos mudem e para melhor, mentes abertas e com mais amor e compreensão, que as pessoas passem a se amarem mais, pois quem se ama compreende e ama também.
ResponderEliminarComo seria bom ver todas as pessoas se olhando com ternura né mesmo?
Ah, como sonho com isso, sonho literalmente, pois em meus sonhos só percebo bons tempos que virão!
Abraços meu amigo sempre muito querido!
Cara amiga Ivone, que bom que tu gostaste deste poema. Um abração. Tenhas, sei que terás, uma linda semana.
EliminarLindo texto!
ResponderEliminarOs tempos mudaram.. Gostei de ler.
Desejo uma excelente semana.
beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarBoa tarde Dilmar.
ResponderEliminarCom certeza novos tempos, venho observado mais mentes abertas, infelismente ainda existe pessoas com grande preconceito, eu particularmente acho que cada um tem o direito a sua escolha sexual, apesar de nunca me ver tenho um relacionamento assim, compreendo o direito de cada um e respeito a todos da mesma maneira. Uma feliz semana. Beijos.
Querida e guerreira amiga Mirtes, obrigado pela visita. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarOi, Dilmar!
ResponderEliminarAcho que é chegado o tempo de ser feliz!
Menos preconceito, mais suavidade e compreensão!
Preciosas palavras!
Beijo carinhoso! tenha uma semana muito feliz!
Amiga Jossara, obrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma linda semana.
EliminarOlá, amigo Dilmar, acho que o problema não está nas pessoas se amarem e sim em se esfaquearem e se mutilarem. Deixem que amem, amar é sempre lindo, não agride ninguém. O que agride são os preconceitos, as injúrias, difamações, roubar, matar, torturar... E isso pode? Sou contra qualquer preconceito. Sou a favor de mais paz entre as pessoas.
ResponderEliminarAbraços, amigo!
Amiga Tais, obrigado pela visita e pelo comentário. Um abração. Tenhas uma linda 4ª feira.
EliminarAmor é amor, não interessa de quem para quem...excelente reflexão num belíssimo poema! Parabéns, Dilmar pela maravilhosa inspiração! abraço, ania..
ResponderEliminarAmiga Ania, obrigado pelas palavras amigas. Um abração. Tenhas um lindo dia.
EliminarOlá,
ResponderEliminarAdorei esse comentário que vi em algum lugar:
Respeito todas as crenças, preferencias e religiões. Você pode até adorar uma pedra, desde que não atire em mim....
Tenha um ótimo dia.
Amiga Anajá, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarMeu caro, a ignorância não será a nossa, mas a de quem não sabe calar a sua.
ResponderEliminarSe, por este mundo de Deus, as pessoas se preocupassem menos em apontar o dedo e olhar para dentro de si mesmas, teríamos, decerto, um mundo melhor e ninguém veria maldade em atos de carinho.
Houvesse mais amor e ninguém teria a necessidade de fazer julgamento, porque o amor consiste basicamente em aceitar, tão simples assim.
um abç