Eu queria escrever um poema
que relatasse as temperaturas amenas
salpicadas de brisa outubrina,
beijando meu rosto no fim da tarde.
Eu queria colocar no papel
loas ao nosso sistema educacional,
elogiando os bons serviços
prestados à juventude,
futura timoeneira
do destino verde-amarelo.
Eu queria exaltar a sensibilidade
dos homens públicos deste país,
abnegados condutores da bandeira
da equanimidade, mola-mestra do bem comum.
Eu queria escrever um poema elegíaco
sobre nossos programas televisivos,
receptáculos instrutivos e formadores
da capacidade reflexiva do telespectante.
Eu sonhava com um poema decantando
os versos das correntes musicais de agora
criações de nível aceitável, tais quais
as que gente cresceu ouvindo no passado.
Queria dizer tanta coisa,
que preencheria vários poemas,
mas de repente, a voz da consciência
ficou tocando nos meus ouvidos:
mente pouco, mente menos;
faze o poema sobre a brisa de outubro
beijando o rosto das pessoas...
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
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Ah, meu querido amigo Dilmar, também queria bem assim como você, dizer tantas coisas, mas tantas, tudo o que vai na alma, o que é percebido, que poderia também ser percebido por cada ser, cada individuo, portanto...
ResponderEliminarAh, meu amigo, mas foi bom o final, último verso, "...beijando o rosto das pessoas..."!
Sinto-me beijada no rosto por você e retribuo com muito carinho!
Obrigado amiga. Obrigado de coração. Ainda bem que o mal-estar é passageiro, logo me recomponho e a felicidade retorna ao respirar a brisa desta terra abençoada.
ResponderEliminarUm abração daqui do sul. Sei que terás uma linda tarde.
Queria e escreveu... e ficou maravilhoso...senti-me como a Ivone, beijdada com carinho. Obrigada, gostei muito.
ResponderEliminarBeijinho meu, daqui de Portugal-Aveiro
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde/noite.
EliminarSonhar não paga imposto
ResponderEliminarSonho deste poeta, criar um poema
Vindo da fímbria dum onirismo vago
Que fale daquela temperatura amena
Que no íntimo da minhalma eu trago.
Queria a qualidade do ensino exaltar
E do futuro que aguarda a juventude
Colocar todo político em alto patamar
Por sua honestidade e grande virtude.
Ah, nossos bons programas de tevê!
Os enalteço por todo bem que fazem
Iluminam nossos caminhos veja você
E bons exemplos a todos eles trazem.
Mas minha dura consciência antevê
Que boas notícias neste país jazem.
Pois amigo Jair, as boas notícias não chegam aqui. Um abração. Tenhas uma boa tarde.
EliminarEu queria viver todas essas coisas que vc gostaria de escrever. Muita paz!
ResponderEliminarSeria reconfortante, se consciência e bom senso florescessem por aqui.
EliminarObrigado pela visita. Tenhas uma tarde abençoada.
rsrsrsr... só em sonhos querido.
ResponderEliminarBjusss para ti.
Nádia, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma linda tarde.
EliminarGrandes pensamentos!
ResponderEliminarde alegria e felicidade
alegres contentamentos
escreves bem de verdade.
Escreves na actualidade,
contidas em poemas
as notícias com humildade
lidas por gaiatas morenas.
Lá na praia a branca areia,
nela batem as ondas a respingar
deitada estava uma sereia
ao sol, o seu corpo bronzear!
Maravilhoso esse poema,
Dilmar, bem soube rabiscar
Já estou fugindo do tema
não me vou mais prolongar.
Uma boa noite para você amigo Dilmar, um abraço.
Eduardo.
Amigo Eduardo, obrigado pela visita de além-mar. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
EliminarOi Dilmar, a vida é assim, nem sempre escrevemos ou vivemos
ResponderEliminaraquilo que queremos. Bela poesia que escreveste que bem retrata
a alma do poeta. Um abraço.
Amiga Nal,obrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma boa tarde.
EliminarEu aqui as 23:14 ainda dessa terça feira
ResponderEliminarenquanto vou diagramando um novo
trabalho venho respirar aqui e consigo
ver e sentir
exatamente o que você descreve poeta Dilmar:
"faze o poema sobre a brisa de outubro
beijando o rosto das pessoas..."
Um deliciosa magia.
Fico muito contente quando
você vai ler a gente
la no Espelhando, viu?
Bjins
CatiahoAlc.
Deixo cumprimentos
ResponderEliminarhttp://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Querido amigo Dilmar, você retratou lindamente em versos, de um coração que só um poeta sabe descrever lindas palavras. Como seria bom se tudo fosse verdade, e tudo que queríamos, nos fosse ofertado, se bem que as vezes acho que nem tudo que quero, é tudo o que preciso. Amei o ultimo verso. Beijos de brisas de outubro tão suaves! Belo texto amigo. Beijinhos
ResponderEliminarAmigo Dilmar,
ResponderEliminarsão tantas as coisas que nós almejamos nesta vida, mas tudo, as vezes é tão difícil de ver acontecer. Mesmo assim temos que agradecer pelas outras tantas coisas boas que a vida nos oferece.
Com carinho, Suzana.
Dilmar,
ResponderEliminarVá a http://haikaidentro.blogspot.com.br/ que tem um soneto que fiz para você. JAIR.
Boa noite Dilmar.
ResponderEliminarNem sempre temos o que queremos, mas devemos olhar com amor a brisa a soprar nos nossos rostos, mostrando que a vida ainda é bela. Que essa brisa meu amigo lhe de a paz e tudo o que precisa nesse momento.
Um lindo fds.
Beijos.
Oi Dilmar!
ResponderEliminarPois sim, esses dias amenos de outubro são inspiradores!
Quem sabe amenizem nossas frustrações!
Quem sabe! Enquanto isso, apreciamos a brisa suave!
Felicidades para você!
Olá Dilmar,
ResponderEliminarÉ mesmo desolador não poder ressaltar, através de um poema, sonhos concretizados do país que desejávamos e merecíamos ter. Às vezes o desalento nos acomete, mas a esperança sempre nos ilude e caminhamos esperando que tudo mude, embora sem lutar para que tal aconteça. Enquanto sonhamos, aproveitemos dessa brisa de outubro a nos confortar.
Seu poema é um belo grito de inconformismo
Ótimos dias.
Abraço.