Felizes, aqueles que vivem
nas aldeias, nos povoados,
nas cidadezinhas perdidas no mapa,
nos pequenos lugarejos
distantes do mundo.
Nesses pequenos paraisos,
como numa colmeia,
vive o indivíduo solidário,
o homem natural
integrado á comunidade.
Em contrapartida,
nos grandes centros,
o homem burocrático
foi engolido
pela solidão profunda,
intrínseca à multidão.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
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Em versos, você delineou bem o caos interno dos que habitam as grandes cidades. São um rosto a mais em meio à caravana que passa, na pressa e, até, preguiça de contemplar as pequenas maravilhas ao redor.
ResponderEliminarBelobelo!
Concordo em absoluto, com esta visão.
ResponderEliminarO progresso corrompe. O homem individualiza-se, torna-se um ser isolado entre florestas de cimento e solidão.
Um beijo
Belíssima reflexão acerca do que costumam ser as comunidades, hoje!
ResponderEliminarGostaria de colocar minha assinatura ao lado da sua, pois cá estou eu, com saudade do emprestar, do vizinho, uma xíxara de açúcar...
Cada um de nós virou uma ilha... Embora isso tenha virado chavão, é a realidade: tem de ser repetido.
Seu poema é uma riqueza, meu querido amigo!
Abraço forte.
Amiga Valeria, obrigado pela visita. Volte sempre
ResponderEliminarUm grande abraço.
Amiga Lidia, obrigado pela visita. Volte sempre.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Amiga Zelia obrigado pela visita. Não lhe direi: volte sempre, pois tenho a felicidade de contar com a sua constânciia.
ResponderEliminarObrigado
Gostei muito do que escreve.
ResponderEliminarBeijos.
Me ha gustado mucho leerte aunque, mi portugués, no sea todo lo bueno que se necesita.
ResponderEliminarUn saludo
Siempre encantada de pasar a leerte admirado amigo Dilmar y tus letras sin duda son para pensar y reflexionar.
ResponderEliminarUn abrazo y feliz fin de semana.
Estava comentando com uma amiga de Portugal o quanto é bom poder contar o tempo pelas estações do ano, acampanhando o crescer de uma árvore, a floração que antecede o fruto e o seu amadurecer no pé, dia após dia.
ResponderEliminarComo é bom ser natural e ter como relógio as posições do sol.
Sempre quis viver no mato, na montanha, ao lado de um riacho, num lugar frio.
As circunstâncias nunca me permitiram isso, mas não perdi as esperanças. Quem sabe...
Adorei seu poema que me fez lembrar dos meus sonhos.
Beijokas.
"Felizes, aqueles que vivem
ResponderEliminarnas aldeias, nos povoados,
nas cidadezinhas perdidas no mapa,
nos pequenos lugarejos
distantes do mundo."
Assino embaixo!!!
B-Jos.
Caro amigo,
ResponderEliminarHá uma opressão, pressão...Individualidade não é o mesmo que individualismo. Tem um artigo meu que trabalho este tema "Corpo a Corpo", na linha do "Amor Líquido - a fragilidade dos laços Humanos" do sociólogo Zygman Bauman". Acredito que gostará de ler e conhecerá a escritora que também é poetisa.
Parabéns pelo texto e por fazer eco ao nossos sentimentos.
Ah, quero te convidar para conhecer meu novo Blog, a ideia partiu da minha pesquisa sobre a poética erótica e encontrei um jeito prazeroso de pesquisar.
o endereço é: poemasselecionadosannamorim.blogspot.com
Já postei três do Carlos Drummond. Mas ainda está em construção, ok?
Beijos e ótimo final de domingo
P.S: Quer dizer feriado...rs
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