Certa feita, um rico empresário
foi caminhar no parque
e quando veio a noite
ele se perdeu no bosque.
Após algumas horas
andando em círculos
sem encontrar o caminho de saída
foi guiado por um homem
que morava na floresta.
Depois daquele dia,
o milionário voltou muitas vezes
a encontrar aquele homem,
que morava numa cabana.
Até ficaram amigos,
apesar do abismo social
existente entre eles.
Nosso homem bem-sucedido
descobriu que o amigo paupérrimo
fora morar no mato
depois de perder tudo o que possuía na cidade.
O industrial, consternado com a história
passou a dar roupas e alimentos ao novo amigo
e na noite de Natal deu-lhe um automóvel de presente.
De repente, o empresário percebeu
que o homem do parque
não tocava nas coisas que ganhava
e tudo permanecia intacto, inclusive o automóvel.
Impressionado, o ricaço indagou a razão da desfeita.
Então, o homem pobre explicou
que aceitava os presentes
por gratidão à amizade devotada,
mas não tocava em nada,
porque a natureza generosa lhe fornecia
tudo que necessitava.
Após aquela conversa, o empresário
não retornou ao parque.
Ficou com medo de pegar a febre...
sábado, 21 de janeiro de 2012
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vc sempre cultivando com suas visitas...isso é primordial...e essa maneira de responder cada comentário no seu blog,nos deixa como presente...vc é divino querido!
ResponderEliminartexto reflexivo ...
bjssssssssssssss
Amiga Severa, obrigado pelas palavras generosas.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Que pena que o empresário não adquiriu nenhuma sabedoria com essa amizade. Achei lindo esse conto. Há mesmo muita gente assim. Um abraço.
ResponderEliminarAmiga Ivana, muito condizente o teu comentário. Meu objetivo ao escrever o poema foi o de mostrar, que muitas vezes, pessoas importantes, entres aspas, acabam se afastando daquelas mais humildes porque estas não abandonam a simplicidade nem se preocupam com a ostentação.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Lindo demais Dilmar. Um texto para ser refletido. Abraços
ResponderEliminarObrigado por tuas palavras generosas.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Sabedoria ....poucos sabem o que é.
ResponderEliminarLindo post.
Boa tarde . Bjs. Edna.
Verdade amiga Edna, sabedoria nem significa o aprendizado padronizado, nem as leituras, nem as viagens, nem a convivência com pessoas cultas, sabedoria é algo que transcende.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Dilmar adorei o texto, seria a 'febre do desapego'??
ResponderEliminarQuimera muitos a conhecessem. Um grande beijo.
Perfeitamente querida. Não somos contra o acumulo de bens, entretanto, há momentos na vida em que devemos deixar nossas posses um pouquinho de lado para percebermos que a essência da existência transcende às coisas materiais.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Lindo poema com versos ricos, adorei ler e refletir, pois eu também postei algo meio parecido, com palavras e formas diferentes mas na essência é a mesma mensagem, poder viver bem do jeito que se sentir feliz e a natureza tem todas as belezas da vida!
ResponderEliminarAbraços amigo Dilmar!
Ivone
Obrigado amiga Ivone. Pois é riqueza nem sempre significa acumulo de bens materiais.
ResponderEliminarUm abração. Tenhas um lindo dia.
Muito lindo e significativo o texto poético de hoje.Gostei demais.Tenhas um bom domingo e aqui fica meu abraço.
ResponderEliminarObrigado Suzane.
ResponderEliminarUm abraço. Tenhas um lindo domingo
No poder financeiro, a febre é capitalista, com delírios que passam longe da simplicidade.
ResponderEliminarMuitíssimo bom, Dilmar querido
Belo domingo, bj
Verdade, querida. Obrigado pela visita.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarLúcido modo de viver, onde o que se tem é o que se precisa.
ResponderEliminarA febre está, afinal, do lado daqueles que se consideram sãos.
Um beijo
Corretamente isso, amiga Lídia. Obrigado pela visita.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Verdadeira e sábia história,
ResponderEliminaruma excelente semana a vc meu amigo!
Obrigado Andy.
ResponderEliminarTenhas uma linda semana.
Adorei essa forma de firmar valores, super inteligente, genial,parabéns.Uma linda semana para você, Dilmar.
ResponderEliminarObrigado querida.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Quanta sabedoria neste texto, uma maravilha!
ResponderEliminarCom carinho
Hana
Obrigado Hana.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Muitom bacana seu texto.
ResponderEliminarBela mensagem.
Temos muito mais do que precisamos.
E ainda queremos mais...
Uma semana de paz a vc!!!
Obrigado Ma.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Oi Dilmar vim agradecer o seu carinho, por enquanto estou passando rapidinho só pra te desejar uma ótima semana, assim que for possível retornarei a blogosfera.
ResponderEliminarBeijos em teu coração!
Obrigado amiga Isa.
EliminarUm abração. Tenhas uma linda semana.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO enredo é lindo ,mais o final triste.
ResponderEliminarMe lembra a história do jovem rico Mateus 19: 16-22
Existem pessoas que aparentam aceitar uma situação, mas na verdade é somente um momento de emoção, qdo notam que precisam abrir mão de certas coisas elas caiem fora.
Boa semana , Dilmar
Pati, obrigado pela visita. Tenhas uma linda semana.
ResponderEliminarnão sei se seria tão altruista…rsrs
ResponderEliminarMaggie May, obrigado pela visita.
ResponderEliminarTenhas uma linda semana.
Maggie May, obrigado pela visita.
ResponderEliminarTenhas uma linda semana.
Foi uma pena ele ter virado as costas, quando ele poderia aprender muito com o velho homem sábio...
ResponderEliminarVim agradecer sua visita em meu blog, deixar-te abraços depois de uma breve ausência, estou de volta.
Abração
Giovanna
Já pensou se essa moda pega,rsrsrs?!Ótimo texto!Estou seguindo teu mosaico de seguidores e agradeço se me seguires de volta em meu mosaico! Seja bem vinda ao meu espaço, nosso espaço! Abraço fraterno e carinhoso!
ResponderEliminarElaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com/
Bom dia meu amigo!
ResponderEliminarexcelente terça-feira.
Fazia uns três séculos que eu
ResponderEliminarnão lia uma fábula Moderna.
Que bom!
Beijos.