Quando eu era criança encantava-me
as histórias que o nosso vizinho contava.
Relatos brilhantes à luz da minha insapiência
recontados a pedido da plateia atenta
e saboreados pela imaginação prenhe de curiosidades...
Os vocábulos deslizavam redondos pelos lábios
daquele contador de peripécias improváveis.
De tempos em tempos o artista fechava a casa
e desaparecia pelo mundo a buscar
novas aventuras para o nosso deleite
Ao fim da adolescência tivemos a certeza
de que aquele cara tinha uma missão específica :
que viera ao mundo com o fito de fantasiar
os verdes anos da nossa geração,
porque um dia nos disse meio sem graça
que nascera, crescera, mas nunca saíra da cidade,
que quando mentia que estava em recreio pelo mundo,
ficava trancado em sua modesta casa,
criando as histórias que nos contava.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
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Soneto-acróstico
ResponderEliminarHá num esconso de nossa memória
Incrustrado pra não esquecer jamais
Silencioso arquivo de boas histórias
Todas cheias de detalhes e que tais.
Óh memorável e saudosa juventude
Revista quando muitos os anos são
Imaginar e voar alto era nossa virtude
Assim como crer em assombração.
Saudosíssimo o tio que sabia contar
Dote supremo do que melhor havia
Ouvir as estórias e transitar pelo ar.
Todo guri um parente assim queria
Inventando tanta aventura invulgar
Ou tremer de medo quando a ouvia.
Verdade, amigo Jair, muitas vezes a gente tremia de pavor ao ouvir histórias assombradas.
ResponderEliminarRealmente, saudosa juventude. Tempo lindo.
Obrigado pela visita poética, através deste bom soneto-acróstico.
Tenhas um ótimo fim de semana.
Algumas historias não passam de tradições, lool
ResponderEliminarAdorei o texto!
Bom fim de semana.
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Dilmar, que lindo, é bem assim, o contador de estórias tem imaginação fértil, o mundo é pequeno para mentes assim, adorei ler, meu amigo sempre querido!
ResponderEliminarAbraços!
Amiga Ivone, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarGostei muito, meu amigo.
ResponderEliminarDesejo muito que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Amiga Irene, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda semana.
EliminarLer você é gratificante. Tem sempre um personagem desse entre nós, já conheci alguns...
ResponderEliminarDeixo meu carinho por você...
Sua amizade é aquele raio de sol
Que entra iluminando minhas manhãs
É aquele cheiro de chuva
Misturado no céu perpetrando um lindo arco-íris
Para enfeitar o meu dia
É aquela emoção cheia de alegria
Que contagia com sua magia
De transformar sol e chuva em arcos-celestes
Fazendo uma aliança entre mim e você!... Regilene
Amiga Regilene, obrigado pela visita poética e obrigado pelo carinho.
EliminarUm abraço. Tenhas uma linda e maravilhosa semana.
Olá tudo bem? Hj vim fazer um convite para
ResponderEliminarparticipar do sorteio de natal que o meu blog
Cantinho Virtual da Rita está fazendo .
Desejo sorte participe, bjuss e bom final de semana
Abraços
└──●► *Rita!!
Amiga Rita, obrigado pela visita e obrigado pelo convite.
EliminarUm abraço. Tenhas uma linda semana.
a névoa do sonho....
ResponderEliminar[eu adorava as estórias do meu pai]
beijo
Amiga Margoh, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
EliminarBah, o tio lhe enganou e você nos enganou!
ResponderEliminarAdorei a criação. Lembro quando pequena que meu pai adorava contar histórias em que ele era o super-herói, o capitão Nemo. No começo eu acreditava, depois eu gargalhava e acabaram-se as histórias. Mas ele se vingou nos meus filhos, contava coisas do arco! E acreditavam, a mesma roda... Era uma delícia!
Abraços, Dilmar!
Amiga Tais, o vizinho na verdade, era um meio-tio, filho bastardo do meu avô paterno, figura marcante, possuidora de uma risada estridente, muita alta. Lembro-me que muitas vezes, após o relato de uma estória( inventada por ele), ficava olhando fixo nos nossos rostos por alguns instantes, acho que para ler nossas reações faciais, para em seguida soltar aquela gargalhada fora do comum.
EliminarAh, tempos maravilhosos...
Obrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma linda semana.
O contador de histórias tem que nascer com esse dom. Lembro-me em minha infância que minha bisavó contava histórias. Eu adorava. Sempre que ia visitá-la pedia que contasse histórias. Isso ativa nossa imaginação, nos colocamos a viver a vida dos personagens. É muito bom! Até hoje gosto de histórias. Muita paz!
ResponderEliminarAmiga Denise, aquelas estórias a gente nunca as esquece. São dádivas a nos acompanhar por uma existência inteira.
EliminarObrigado pela visita. Um abraço. Tenhas um dia abençoado.
OI AMIGO
ResponderEliminarAlgumas historias dos pais passa para os filhos. Gostei muito.Não pense em cada olhar perdido, mas nos sorrisos que a sua felicidade pode renovar."Um começo de semana cheio de muito sucesso para vc.
Ana
Obrigado pela visita, Petala. Um abraço. Tenhas um lindo dia.
EliminarAs estórias daquele tio,
ResponderEliminara história dos acontecimentos
quando sopra o vento frio
desagradáveis momentos,
Cantava histórias esse tio,
para animar as crianças
era animador lá do sítio
dele guarda lembranças!
Boa noite amigo Dilmar, um abraço.
Eduardo.
Amigo Eduardo, obrigado pela visita poética. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima tarde.
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