Sob um ataque nostálgico
sinto na epiderme o toque
da velha calça jeans,
azul e desbotada...
Vejo-me através das frestas
da janela da lembrança
numa época anterior
à velha calça Lee
o fremir da pele
vestida de Brim Coringa,
produto da Alpargatas do Brasil...
Ainda no roteiro do túnel
revejo as meninas
de saias plissadas,
blusas de ballon
e meias americanas...
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Bom dia Dimla
ResponderEliminarEngraçado texto. Adorei
Bom fim de semana
Beijos
Coisas de Uma Vida 172
Amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. UM abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa sexta-feira
ResponderEliminarMeu bom amigo e poeta Dilmar, tu te puxou hoje hein? rs...novamente embarco nas tuas reminicencias...lembro de uma paixão louca que tive por uma calça Lee que praticamente desmanchou no meu corpo rs, mas adorei lembrar o brim curinga rs.Genial.
ResponderEliminarps. Carinho respeito e abraço
Eh, Dilmar, agora vc viajou! Muita paz!
ResponderEliminarEh, Dilmar, agora vc viajou! Muita paz!
ResponderEliminarLembro
ResponderEliminarPois é, sequer era estar na moda
Vestir-se camisa volta ao mundo
Aquela confortável alpargata roda
E o tal tergal, donde era oriundo?
Não só banlon, recorda do buclê?
As chamadas calças boca de sino
Coisas que agora não mais se vê
E laquê, para moça que tinha tino.
O bambolê deixava a cintura fina
Penteados duros tipo mãe de miss
Garotos lambuzados de brilhantina.
Recato e namorico como mãe quis
Nada de paquerar além da esquina
Recordo-me e tudo isso eu bem fiz
Amigo Dilmar, de repente "entramos no túnel do tempo" e tantas lembranças vem a tona... De algumas sentimos saudade e outras são somente "lembrança", mas de todas as horas vividas, fica sempre o aprendizado! Um abraço e feliz domingo!
ResponderEliminar