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terça-feira, 7 de julho de 2015

O GAÚCHO PILCHADO NO MUSEU DO LOUVRE

Certa feita, um gaúcho pilchado
desceu de mansinho na cidade luz.
A indumentária do guasca fronteiriço
causou espécie pelas rua de Paris.

Os parisienses  acostumados com forasteiros
perguntavam, entre eles, de onde é que vem
essa figura diferente, fantasiada e colorida
portando adereços os quais nunca vimos?

O gauchito xucro, mas curioso e inquieto,
ocupava o tempo em visitas às casas de artes,
entretanto, um dia turistas confundiram-no
com uma peça do museu do Louvre.

10 comentários:

  1. Adorei o poema! Parabéns, fantástico!

    Beijo e um dia feliz

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  2. Obrigado, amiga Cidália, pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.

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  3. Soneto-acróstico
    Ao gaudério

    Onde houver resquício de civilização
    Gaúchos cueras vestindo as pilchas
    Adonados de suas razões, lá estarão
    Únicos a aproveitar todas as brechas.

    Como qualquer orgulhoso gaudério
    Havendo maneira de fazer o que quis
    O gauchão não encontrará mistério
    Numa boa turnê pela cidade de Paris.

    Onde não abre mão do exótico visual
    Mesmo porque de nazarenas se acha
    Uma guaiaca e um chapéu sem igual.

    Se o parisiense de alienígena o taxa
    Ele continua neste perambular normal
    Um gaúcho só o é se usar bombacha.

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  4. Caro amigo poeta Jair, obrigado pela visita acróstica. Um abraço. Tenhas uma boa noite.

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  5. Muito bom, Dilmar!! Sua poesia tem um final surpreendente! Parabéns!!
    Bjs

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    Respostas
    1. Vilma, obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma linda tarde.

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  6. Muito bom, Dilmar!! Sua poesia tem um final surpreendente! Parabéns!!
    Bjs

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  7. Muito bom, Dilmar!! Sua poesia tem um final surpreendente! Parabéns!!
    Bjs

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  8. Que lindo isso, amo as roupas das festas gaúchas, minha prima foi morar em Blumenau, já fui lá duas vezes, nas festas de outubro que são famosas!
    O Sul é rico em preservar as tradições, tens no sangue isso né amigo?
    Aqui em Sampa não se tem uma festa padrão, pois são tantos os costumes que se misturaram entre nós e isso também acho muito bom, temos um pedacinho de cada região!
    Seu poema ficou magnífico, amei ler, até me fez pesquisar sobre a palavra "pilchado", pois é, assim vamos aprendendo uns com os outros e nos enriquecendo!
    Abraços apertados!

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  9. Olá amigo Dilmar. Tentei postar comentários aqui na tua página por 3 vezes e não sei por qual motivo, não consegui.
    É sempre muito bom ler você. Tua linguagem inova e inspira.
    Um forte abraço!!

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