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sábado, 18 de fevereiro de 2017

FORA DE MODA

O primeiro cigarro posto na boca
queimou-me a língua e os dedos,
produziu-me um acesso de tosse
e um embrulho no   estômago,
mas  estava contente,   porque
seguia o mandamento da mídia;
eu surfava na crista  da   onda
Blindei o pulmão com a fumaça
evolada dos tabacos do mundo.
Achava aquilo bonito e natural:
rostos felizes naqueles flashes
dos comerciais de tv da época.
Mas o tempo passa e um dia
a gente pensa, a gente cansa.
a gente sai do circuito e percebe
que é  bom estar fora de moda.

14 comentários:

  1. Não sigo moda, não, Dilmar. Primeiro sigo os meus conceitos, o meu conforto e bem-estar. A minha cabeça, a minha visão das coisas é que pesam. Nisso sou muito teimosa. Mas, lá naquela idade, seguimos algumas coisa, não tinha como. Adolescência não é moleza...rs
    Mas o cigarro... esse nunca!! E houve uma época onde era um glamour fumar! Chique. Maduro. Entende-se, só que fez um legião de viciados. Que pena. Como é bom não estar na moda!
    Abraços, um bom fim de semana.

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    1. rs, dois errinhos, Dilmar:
      "a minha visão sobre as coisas é que pesa".
      "mas lá naquela idade, seguimos algumas coisas, não tinha como."

      Desculpe, é falta de sono...

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    2. Perfeito, cara amiga Tais. Quando abandoei o vício do tabaco, há 15 anos, retirei uma montanha de cima dos ombros.
      Obrigado pela visita. Um abração. Tenhas um ótimo domingo

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  2. A mídia... a quantos enganos ela nos leva. Devemos agir de acordo com nossa consciência. Me livrei desse vício fazem muitos anos. Muita paz!

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    1. Cara amiga Denise, quando jovens somos presas fáceis do sistema Mas em um determinado momento caímos na real e vamos cortando as correntes que nos prendiam aos equívocos. Obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul. Tenhas um domingo abençoado.

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  3. Acróstico

    Fumar ou não fumar, eis a questão!
    Ou se está “in” ou “out”, na moda ou não
    Razoável não fumar, não é opção
    Apenas siga, outros males virão.

    De repente pois, você vê a burrice
    Então estanca antes que se destruísse

    Moda que vá pras calendas, então
    O que quero é viver de montão
    Deixo o cigarro, apelando à razão
    Adoto, deste mundo, nova visão

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    1. Perfeito, meu caro amigo poeta Jair. Obrigado pelo acróstico. Um abraço. Tenhas um ótimo domingo.

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  4. Amigo Dilmar, eu fui fumante por alguns anos, larguei quando minha mãe morreu, ela sempre me dizia para largar o vício, mas como dissestes, era chique fumar, meus amigos, marido, irmão, todos foram na mesma onda, mas foram por pouco tempo, ah, carnaval também foi uma coisa boa em minha vida, eu não perdia nenhum baile, tive muitos bons amigos, ainda bem, pois hoje em dia seria de se pensar, tanto que não me prendo mais em folias!
    O tempo nos ensina, eu sempre fui muito boa aluna da Vida!
    Abraços apertados!

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    1. Pois é cara amiga Ivone, acho que pouca gente da nossa geração não foi fumante. Menos mal que largamos. Éramos cinco irmãos todos fumantes. Dois morreram jovens e ainda fumavam, porém, eu outro irmão e a irmã conseguimos abandonar o vício. Naquele, realmente, era chique fumar.
      Obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas um lindo domingo.

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  5. Actualmente não é nada "chique" Fumar. Nunca tive vicio. Adorei o texto!
    Beijo. Bom fim de semana.

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    1. Realmente, hoje não é chique fumar. Atualmente, as pessoas estão mais conscientizadas a respeito dos malefícios oriundos do tabaco. Obrigado pela visita. Um abração daqui do sul do trópico. Tenhas um lindo domingo.

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  6. Também alinhei nessa moda,
    no entanto, dela me separei
    ela me fez mal, porta fora
    para sempre embora mandei!

    Ela muito me tentou,
    mas, eu sempre resisti
    sem ela ainda aqui estou
    com ela não estaria aqui!

    Caro amigo poeta Dilmar, tenha uma boa noite, e um bom dia de domingo, um abraço,
    Eduardo.

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    1. É isso ai, meu caro amigo poeta Eduardo, que bom que mandaste o vícios às favas. Obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo domingo.

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