De repente, no meio da tarde,
um nuvem do tamanho de uma agulha
juntou-se a outras semelhantes
e formaram em rápidos minutos
uma tapeçaria escura e densa
sobre a tela azul, imperadora da tarde...
A nuvem convocou a química do tempo;
veio o vento, vieram os relâmpagos
vieram os raios, vieram os trovões,
veio o pavor dos efeitos das tempestades...
Meia hora após o evento vimos o sol
nos espiando de um jeito diferente.
Parece que o Astro-Rei pedia desculpas
por se ter escondido durante a chuva...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
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Boa tarde, Dilmar, o sol com certeza, ficou sem graça em nos abandonar.
ResponderEliminarQuantas nuvens cobrem nossos olhos e corações, mas a luz volta com toda a força para que possamos olhar o azul do céu sem empecilhos. Tenha uma linda tarde. Beijos!
Marli, obrigado pela visita e obrigado pelo comentário. Um abraço. Tenhas uma linda tarde.
EliminarSoneto-acróstico
ResponderEliminarÀ chuva
A chuva, talvez o sol ao contrário
Ponteia quando este se esconde
Óbice de nuvens são seu calvário
Sabe-se lá estão indo para onde.
Ou se tem dia ensolarado ou não
Se chove é porque sol assim quis
Onde está apenas uma indagação
Lá talvez ele seja bem mais feliz.
Assim o sol nem desculpa pede
Conhece a chuva, esta é teimosa
Haverá chuva se o sol se quede.
Uma chuva nunca será uma rosa
Vai caindo e por vezes se excede
Ainda assim sempre é corajosa.
Oi Jair, não me canso de ler teus acrósticos, e este esta bem especial.
Eliminarps. Carinho respeito eabraço.
Amigo poeta Jair, obrigado pelo réplica através de belo soneto-acróstico.
EliminarUm abraço.
Neste exato momento, 16:57, está caindo um toró aqui em Poa.
Meu mui estimado poeta e amigo Dilmar, amo nuvens, mesmo as de tempestades...tua retórica metafórica é linda, pois transformas em beleza algo que realmente assusta, e estamos a viver quase todos os dias nos últimos tempos, o Sol escaldante e chuvas apavorantes...momentos de metamorfose no céu, em que o Sol e banido de nossas visões, e como que arrependido ele volta por entre as nuvens para dizer que não nos abandonou. Muito lindo meu poeta, muito.
ResponderEliminarps. Carinho respeito e abraço.
Querido Jair Machado, parece que este verão vai ser assim; ora o sol violento, ora os torós contundentes. Obrigado pelo carinho de sempre. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
EliminarFabuloso texto! Amei... O tempo é mesmo assim
ResponderEliminarBeijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Obrigado amiga Cidália. Um abraço daqui de Porto Alegre, sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAmigo Dilmar, as nuvens negras são assustadoras, mas acredite, as vejo com um olhar deslumbrante com tanta beleza que há na "brabeza" da natureza, aqui em Sampa então, embora nem sempre as chuvas caiam onde é preciso, mas pelo menos aliviam o calor, bem como dissestes em outro poema, calor canicular!
EliminarAbraços meu amigo sempre querido!
Realmente, amiga Ivone, as nuvens escuras, densas possuem um certo encanto, um certo mistério. Pois no meu tempo de criança amava ficar à janela, nos dias chuvosos, contemplando o formato das nuvens, observando a maneira como umas sobrepunham-se às outros. Aquilo representava-me um espetáculo grandioso!
ResponderEliminarUm abração. Tenhas, se que terás, um lindo dia.
Un bonito poema nos dejas, Dilmar: Con lluvia o sol y nubes, la inspiración te regala su gracia su fortuna.
ResponderEliminarEnhorabuena. Es preciosa me ha encantado.
Un beso azul en vuelo.
Amiga Marina, obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarA natureza e suas manifestações sempre belas, ainda que por vezes nos assustem...
ResponderEliminarBranca, obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um lindo fim de semana.
Eliminara natureza em versos...
ResponderEliminaroportunos também.
Abraço.
Amiga Ingrid, obrigado pela visita. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAdorei Td por aqui!!! Abraços meus
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