Eu me lembro das campanhas de Natal
de várias décadas passadas
quando a tv ainda não possuia
o poder de penetração de agora
As propagandas eram lançadas no rádio,
maior veículo de comunicação daquela época.
Apesar do apelo comercial
a coisa era conduzida,
aos olhos de hoje,
de forma meio inocente.
Se a gente voltasse a ouvir
os jingles daquele tempo, pensaríamos:
como éramos ingênuos!
Como dizem agora;
a fila andou
e quem parou no tempo,
perdeu o bonde da história.
Tudo se transformou,
entretanto, algumas evoluções
são apenas aparentes.
Se houve um ganho, "entre aspas",
na qualidade de vida,
perdemos na condição moral.
Na primeira década do terceiro milênio,
às portas de mais um Natal,
somos torpedeados
pelo bombardeio mercantilista
através da tv, da internet
e de outros canais poluidos,
mas nosso cérebro, dependente
do consumismo desenfreado,
perdeu o controle da situação,
e o envangelho da moda prega
que a felicidade está ao alcance
de qualquer cartão de crédito.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
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Não deixemos a magia do natal se esvair com a propaganda do que é preciso fazer neste dia, consumir presentes e valores trocados ao invéz da moral necessária e do sentimento de agradecimento pelo dia tão especial que 25/12 representa! Vivo o clima do natal daquele jeito antigo que nem pude conhecer, mas sinto, as neves, a lareira, a evangelização, o abraço coletivo, a presença de Jesus, enfim... papai noel é só uma figura representativa, as propagandas só lembretes apenas, os presentes demostrações de apreço, mas o dia do Natal é meu agradeçimento a Deus e um dia extremamente feliz...
ResponderEliminarB-Jos. meu querido amigo. =)
Olá amiga Priscilla. Obrigado pela visita e pelo comentário bem estruturado
ResponderEliminarUm grande abraço.
Também sinto saudade do tempo em que comemorar o Natal tinha um outro significado. Tempo em que a solidariedade estava revestida de felicidade pelo nascimento de Cristo. Tempo em que a família era o reflexo da Sagrada Família e não um corre corre desvairado de pais e mães atrás dos melhores presentes para seus filhos, a fim de compensar ausências, tornando-os assim crianças e adolescentes carentes e consumistas.
ResponderEliminarBjs
Bravo, Dilmar!
ResponderEliminarBravo!
Assino embaixo!
Você não diz uma letra que não seja a mais absoluta verdade...
Abraço apertado, meu amigo, grande poeta!
O comércio toma o lugar dos afectos... E é tão efémera a felicidade trazida pelo que é material.
ResponderEliminarUm beijo
Obrigado, amiga Kátia pela visita e pelo belo comentário.
ResponderEliminarVolte sempre.
Um grande abraço.
Olá amiga Zélia. Obrigado por sua visita permanente à minha página e pelas palavras estimulantes.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Olá amiga Lídia. Obrigado pela sua de além-mar e obrigado pelo seu comentário. Volte sempre.
ResponderEliminarUm grande abraço.
gosto mt de seus textos, têem uma linguagem fluente. eu leio e não me canso. O texto é bem crítico e realista, gosto de estar por aqui. abraços.
ResponderEliminaro natal, tv, evangélios e cartões de crédico. parace que o capitaismo realmente corrompe, mas, precisamos, por dever, crer.
Olá Meu Bom Dilmar:
ResponderEliminarA vida vivermos em una forma, a solidariedade e a generosidade praticar, isso é viver,pura magia!
Vc não possue um blog,vc possue um oráculo,e amo isso!
Hugsssssssssssssssssssssssssssss
viva la vieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Oi Dilmar,
ResponderEliminarO consumismo falando mais alto que os sentimentos. A minha felicidade no Natal é casa cheia de parentes e amigos, e que seja assim mais esse.
Beijos
Amigo Antonio, obrigdo pela visita. Estou feliz por vc ter gostado do poema.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Olá Ricardo. Obrigado pela visita e pelas palavras elogiosas. Volte sempre.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Olá Fátima. Obrigado pela vista à minha página.
ResponderEliminarUm grande abraço.