O eminete palestrante
discorreu sobre os esteios
do pensamento humano
desde os pré-socráticos
passando por Platão,
Voltaire, Rosseau,
Nietzsche, Sartre...
e a seleta platéia
permanecia muda...
dir-se-ia: que juventude
tão concentrada
no templo do saber.
O filósofo, já sem voz,
incitou a audiência
às perguntas,entretanto,
o silêncio continuava...
O catedrático desceu
do coreto, caminhou
pelos corredores,
aos berros:
o que vocês estão fazendo aqui?
E a resposta uníssona:
estamos navegando!
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
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Amigo Dilmar, muito bem colocados os versos, nossa, seria engraçado se não fosse trágico, pois é, hoje em dia é assim, todos "navegam", virou vício, acho que um vício maligno, pois doença não é nada bom!
ResponderEliminarTenho medo disso e não quero nem saber, tenho celular e até o esqueço.
Abraços meu amigo, sempre com boas postagens!
Cara amiga Ivone, obrigado pelo comentário. Um abração. Tenhas uma linda quinta-feira.
EliminarUniverso paralelo
ResponderEliminarInternet, amigo, é mundo fictício
Um Matrix que controla a mente
Aquele que navega desdo início
Acaba se tornando dependente
Ela mesmerizou o adolescente
Esse prisioneiro de seu edifício
Que não sabe mais o que sente
Catatônico à beira do precipício
Então absorto no mundo virtual
Ele não sabe quanto este é cruel
Nos exames escolares leva pau
E continua a esse universo fiel.
Um mundo de vastidão universal
Que tem profundidade de papel.
Caro amigo poeta Jair, obrigado pela bela visita póetica. Um abração. Tenhas uma ótima 5ª feira.
EliminarBrilhante texto!
ResponderEliminarBeijos de boa noite
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Cara amiga Cidália, obrigado pela visita de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
EliminarPerfeito meu caro amigo e poeta Dilmar...lendo o poema me perguntava para onde iria, então ao chegar no final, sinto o soco na boca do estômago, a mais cruel realidade...nós já começamos a deevoluir, pois nossos jovens estão caminhando de cabeça baixa, curvados, logo estarão se arrastando ao chão...o efeito nocivo da internet, quando nos imbecializa mesmo quando estamos vivendo nossa vida real.
ResponderEliminarps. Carinho respeito e abraço.
Meu caro amigo Jair Machado, a internet é uma ferramenta poderosa e útil, cabe-nos usá-la com sabedoria.
EliminarUm abração. Tenhas uma boa tarde/noite
Os filósofos ficariam perplexos! Não entenderiam nada, ficariam na completa obscuridade. Mas que é ridículo ver as pessoas em todos os lugares 'navegando', ah é! Nos hospitais, na rua, laboratórios, pontos de ônibus, calçadas, teatros, qualquer lugar, só não vi ainda em igrejas, templos etc. É o pior dos vícios, depois daqueles... E esse vício todos aceitam!!!!!! Não entendo.
ResponderEliminarAbraços, amigo Dilmar!
Querida amiga Tai, às vezes fico imaginando a seguinte cena: um casal no dia das núpcias, saem da festa e vão para o quarto do hotel, e cada um pega o celular e ficam a navegar...
EliminarObrigado pela visita. Um abraço. Tenhas uma boa tarde.
Tais, peço escusas pelo erro de concordância, pois conjuguei mal o verbo ir.
EliminarNem te preocupes, Dilmar, todos nós cometemos esses errinhos, apertamos o botão 'clicar' e quando nos damos conta, já foi! Não dá tempo de trazer!!. Mas gostei do casal, fiquei imaginando...rss
EliminarAbraços, um ótimo fim de semana.
Nem me fale, Dilmar... Não suporto ver pessoas nas salas de espera, na rua, em casa, em todo lugar, com o celular nas mãos. E os fones de ouvido, nas ruas?
ResponderEliminarSocorro, não aguento!!!
Beijo!
Shirley, obrigado pela visita. Um abração. Tenhas uma linda semana.
EliminarFernando Pessoa,
ResponderEliminarpoeta português
se voltasse cá outra vez
gastaria de ver Lisboa,
para ouvir cantar o fado
na Mouraria e Madragoa
e tão também no Bairro Alto,
Nas vielas de Alfama
em noites ou não de luar
porque a verdade não engana
mas, a mentira atraiçoar!
Amigo Dilmar, tenha uma boa noite, um abraço.
Eduardo.
Corrijo: Tão, está a mais!
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