Hoje, abro esta cronica poética
fazendo uma reclamação pública
e prestando uma homenagem
a um jornalista do passado,
o ilustre Sr. Lauro Quadros,
o qual abria seu comentário.
na velha, Rádio Guaíba,
de segunda à sexta-feira,
com o bordão: "Olha gente!"
Pois, olha gente, o que fizeram
ou estão deixando que façam
com a nossa Rua da Praia!
Cadê a administração desta cidade,
que permite a descaracterização
da nossa rua cartão postal?
Poluição visual e auditiva
imperam nos quarteirões
entre a Dr. Flores e a Rua da Ladeira
detonando o charme de outros tempos.
Nosso alcaide estaria, por acaso, surdo
e os nosso edis cegos?
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
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É pena que as autoridades não observam e não tomam nenhuma ação necessária.
ResponderEliminarUm abraço.
Caro amigo Élys, obrigado pela visita. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo dia.
ResponderEliminarSoneto-acróstico
ResponderEliminarRua da Praia pede socorro
Pela calçada da Rua dos Andradas
Elas, as gurias, eram pois admiradas
Lá onde se ia fazer lanche no Rian
Ali, ponto de encontro toda manhã.
Rua de grande significado e tradição
Um logradouro que era traço de união
Agora esquecida e descaracterizada
Deixa a boa gente de Poa indignada.
Administradores nécios sem noção
Preferem parecer próceres de salão
Referidos nas colunas dos jornais.
A Rua da Praia, marco de civilidade
Ignorada, fica enfeiando esta cidade
Agora, OLHA GENTE, o que vem mais?
Caro amigo poeta Jair, vejo que conheceste o Centro Histórico de Poa nos bons tempos.Obrigado pela visita. Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
EliminarMeu bom amigo Dilmar, sou um apaixonado por Porto Alegre, e muito já andei pela nossa Rua da Praia, mas tens razão no que dizes, agora estou no interior, mas vou a Poa, e realmente o excesso nunca é bom, mas a rua da Praia, assim como o resto do centro, me parece que estão abandonados a própria sorte, sem falar na onda de violência, o que torna mais sujo e assustador viver em Porto Alegre, cidade que tanto amo.
ResponderEliminarps. Carinho respeito e abraço.
Caro amigo cronista Jair Machado, sei que tu moras na região metropolitana, pois resides em Viamão (eu também morei ai no começo dos anos 70) que na verdade é uma extensão de Poa.
EliminarUm abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
Amigo Dilmar, nem te conto como anda São Paulo, minha cidade está um caos, suja, mal cuidada, o centro histórico de nos envergonhar, quanto que me sentei em frente ao Teatro Municipal, assisti peças lindas por lá, o Museu do Ipiranga está de dar dó, enfim...
ResponderEliminarDá um dorzinha na alma, eu sempre fui muito admiradora da minha Sampa, ainda têm lugares lindos, principalmente os que rodeiam a Capital, mesmo fazendo parte dela, os bairros bem localizados!
Vamos torcer para que deem a atenção por aí, sei bem como é de querer ver nossa cidade limpa, linda...
Abraços meu amigo!
Prezada amiga Ivone, pois as cidades grandes estão escumlhambadas, descuidadas, sujas, então, quanto mais não se dá em uma megalópole
Eliminarnas dimensões de S. Paulo, em que tudo é mega grande.
Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Um poema em forma de reclamação, adorei ler, fantástico!!
ResponderEliminarBeijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Obrigado, querida amiga Cidália, pela visita de além-mar. Um abraço daqui de Porto Alegre. Tenhas um lindo fim de semana.
EliminarOlho o mapa da cidade
ResponderEliminarComo quem examinasse
A anatomia de um corpo…
(E nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei…)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso…
by Mario Quintana
ps. Carinho respeito e abraço
Caro amigo cronista Jair Machado, obrigado por postar esta pérola, como bem define nossa amiga Tais. Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
EliminarAmigo Dilmar, , você está coberto de razão, essa indignação com a Rua da Praia também se faz minha, está perdendo o romantismo. Sei lá, o que há com nossos prefeitos... a poluição tomou conta mesmo, está 'largada'.
ResponderEliminarMas esse poema magistral de Quintana (deixado pelo nosso amigo Jair) é uma pérola, como adorava a nossa rua mais famosa! Era uma doença dos gaúchos essa rua! Doença no bom sentido, se houver!! rs Também andei por lá e lastimo. E o Cais? Pois é, o coração da cidade está batendo muito lentamente, tomara que não tenha um enfarte fulminante e sem recuperação.
Grande abraço!
Querida amiga Tais, a Rua da Praia da nossa juventude era um poema. Acho que o nosso poeta-anjo também tinha esse sentimento.
EliminarUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Amigo Dilmar, muito interessante seu poema contendo toda a sua indignação,que com certeza, dá voz há muitas pessoas que pensam e sofrem como você. O bom é que possuímos este espaço,onde podemos gritar toda a nossa tristeza, em relação aos fatos que nossos políticos " não enxergam",pois fica mais fácil não ver o que incomoda o povo que grita. Parabéns,pelo poema! Abraço!
ResponderEliminarCara amiga Marli, obrigado pelo comentário. Um abração. Tenhas um lindo domingo.
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